Você está lendo...
Yamaha convoca MT-09 para troca do suporte do guidão
Recall

Yamaha convoca MT-09 para troca do suporte do guidão

Em situações extremas, o guidão pode se deslocar da posição original, de acordo com informações da Yamaha

13 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Yamaha convoca MT-09 para troca do suporte do guidão
Yamaha MT-09

A Yamaha está promovendo um recall das motocicletas MT-09 e MT-09 Tracer para a troca dos suportes do guidão. Devem atender ao chamado os proprietários dos exemplares da MT-09 fabricados entre 2015 e 2017, com chassis entre 9C6RN3520F0000001 e 9C6RN3520H0000300, e da MT-09 Tracer anos 2016 e 2017, com numeração entre 9C6RN3550G0000011 e 9C6RN3550H0000660.

De acordo com informações da montadora, caso seja aplicada força excessiva sobre o guidão com frequência, poderá haver desgaste da pintura base dos suportes do guidão. Em situações extremas, isso leva ao desprendimento do parafuso prisioneiro, em decorrência da própria vibração do motor, permitindo que o guidão se desloque da posição original.

Publicidade


A montadora declarou não ter conhecimento da ocorrência de acidentes ligados a esse defeito no Brasil. O reparo, gratuito, leva cerca de meia hora e pode ser agendado pelo telefone 0800 774 3738, em horário comercial. O site da marca tem mais informações.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.