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Defenda-se: EcoSport de leitor tem problemas no câmbio
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Defenda-se: EcoSport de leitor tem problemas no câmbio

Veja esta e outras queixas da coluna de queixas 'Defenda-se' desta semana

Redação

17 de mai, 2017 · 7 minutos de leitura.

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Crédito:Foto: Felipe Rau/Estadão

FORD ECOSPORT
Trepidação no câmbio
Comprei um EcoSport usado com 16 mil km rodados. No mês seguinte, levei-o para a primeira revisão e reclamei que o câmbio automatizado apresentava trepidação. O consultor disse que fizeram uma reconfiguração do sistema e o carro ficaria bom após rodar mais 600 km. Achei estranho, mas resolvi esperar. Nada mudou e seis meses depois, na revisão seguinte, reclamei novamente e me colocaram na fila de espera para a troca da embreagem. A partir daí, foi só enrolação: já estou aguardando o conserto há dez meses. Não sei mais o que fazer. Até a loja que me vendeu o carro, garantindo que eu não teria problemas, o recusou na troca por outro.
Daniel Pasqualini, SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP)
Ford responde: a questão está em andamento para que seja solucionada.
O leitor conta que a embreagem foi trocada 11 meses após a primeira queixa à Ford.
Advogado: a falta de peça não autoriza a empresa a extrapolar o prazo legal de 30 dias para a realização do reparo. Nesses casos, após o fim do período sem uma solução, o consumidor pode pedir na Justiça a troca do carro.

BMW 120i
Carro parado por falta de peças
A dianteira de meu Série 1 foi bastante danificada em uma colisão. O conserto foi autorizado pela seguradora 12 dias depois. Tive minha primeira decepção quando a concessionária informou que as peças chegariam em cerca de um mês. Na data prometida, porém, disseram que os componentes não haviam sido fornecidos e eu deveria aguardar mais um mês. Reclamei à central de atendimento da BMW e ouvi como resposta que eles nada poderiam fazer a respeito. Já completamente frustrado, liguei novamente para a autorizada na segunda data prometida e, mais uma vez, ouvi a mesma resposta. Agora tenho de esperar mais um mês para ver se terei o carro de volta. Estou decepcionado.
Renato Gagliardi, CAPITAL
BMW responde: estamos em contato com o leitor e todas as medidas estão sendo tomadas para que o caso seja resolvido o mais brevemente possível.
O leitor diz que recebeu o carro 114 dias após a aprovação do conserto pelo seguro. Ele conta que teve de arcar com gastos de transporte por dois meses, até passar a usar o carro da mãe. A BMW só lhe ofereceu um carro alugado depois que ele enviou a queixa ao jornal, quando ele já não precisava mais do serviço.
Advogado: todos os prejuízos que a falta de peça causou ao consumidor – incluindo as despesas com locomoção durante o tempo em que ele ficou privado do uso de seu carro – devem ser reparados pela montadora, pois a empresa é obrigada por lei a manter componentes de reposição à disposição no mercado.

CONECTCAR
Pedágio cobrado em dobro
Instalei no meu carro o sistema ConectCar, que faz pagamento automático em pedágios. No dia 10 de setembro, às 16h38, eu estava rodando pela Rodovia dos Imigrantes e passei pela praça de pedágio do km 32, sentido sul, em Piratininga. Em minha fatura, recebi uma cobrança de R$ 50,40, mas o valor correto deveria ter sido a metade disso, por uma única passagem. Contestei a cobrança várias vezes à empresa e guardei todos os protocolos. Em todos os meus contatos, prometeram que me dariam uma solução em dez dias. Ja se passaram mais de três meses, a pendência não foi resolvida e tive de entrar com uma ação judicial contra a empresa. Será que essa cobrança indevida foi feita só comigo?
Norival Pessin Jr., CAPITAL
ConectCar responde: houve uma falha na comunicação dos dados entre a concessionária e a ConectCar, ocasionando a cobrança indevida. O problema já foi resolvido e o valor, estornado ao cliente.
O leitor diz que, quatro meses depois, ainda não havia recebido o reembolso. Após o incidente, ele cancelou o serviço e passou a enfrentar fila nos pedágios.
Advogado: quando a cobrança indevida é feita por má-fé do fornecedor, o valor deve ser devolvido em dobro ao consumidor. Mas se o valor é cobrado a maior por mero erro da empresa, não cabe a devolução em dobro, mas apenas a correção monetária do valor.

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