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Audi e Porsche são investigadas em nova fase do ‘Dieselgate’
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Audi e Porsche são investigadas em nova fase do ‘Dieselgate’

Promotores alemães foram aos escritórios das companhias atrás de documentos

Redação

18 de abr, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Policiais saem com caixas de documentos de um escritório da Porsche. CRÉDITO: Sina Schuldt/dpa via AP
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O dieselgate parece estar longe do fim para o Grupo Volkswagen. Mesmo após recomprar ou prometer consertar os 11 milhões de carros a diesel envolvidos na fraude, ainda há assuntos pendentes.

Promotores e policiais foram a dez prédios da Porsche e Audi atrás de documentos nas regiões de Baden-Wuerttemberg e Bavária. Segundo os promotores, a busca faz parte de investigações sobre suspeitas de fraude e propaganda ilegal.

Além de documentos, a ação policial diz respeito a um membro do conselho da Porsche, um alto executivo e uma pessoa que não é mais funcionária da companhia de Stuttgart. Foram mobilizados 160 policiais e 30 membros do ministério público.

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Entenda o dieselgate

Em 2015, a Volkswagen foi acusada de usar um dispositivo que permitia a seus motores diesel enganar as medições de emissões de poluentes. Assim, quando em uma condição de teste, os motores ficavam restringidos e dentro das leis, enquanto que quando em condições reais de uso emitia até 40 vezes mais particulas poluentes no ar.

Modelos da Volkswagen, Audi, Porsche, Seat, Skoda e VW Comercial estavam envolvidos. Esses carros eram equipados com motores quatro cilindros e V6 turbodiesel. No Brasil, o único carro envolvido foi a picape Amarok. Isso rendeu uma multa do Ibama de R$ 50 milhões por fraude e o pagamento de 1 bilhão aos proprietários das picapes. A Volkswagen está recorrendo.

Além disso, a companhia se viu obrigada a fazer um recall das 17.057 unidades envolvidas. Os exemplares foram produzidos entre 3 de dezembro de 2009 e 11 de novembro de 2011.


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