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Audi R8 não deverá ter substituto
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Audi R8 não deverá ter substituto

Nova geração do Audi R8 não está nos planos da marca; modelo ainda poderá ganhar versões mais baratas até o fim da vida

Redação

15 de mar, 2018 · 3 minutos de leitura.

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audi r8
Audi R8 não deverá ter uma terceira geração
Crédito:Foto: Audi
audi r8

A Audi admitiu que por enquanto não há planos para uma nova geração do R8. Isso significa que quando o atual modelo chegar ao fim de seu ciclo de vida, o Audi R8 deverá sair de cena sem deixar substituto. A afirmativa é de Peter Martens, chefe de pesquisa e desenvolvimento da marca em entrevista à revista Car and Driver americana.

No entanto, mesmo que não exista um novo R8, a Audi dificilmente ficará sem um esportivo de ponta. O “problema” é que o R8 poderá logo ficar “antiquado”, com seu V10 de 5,2 litros de aspiração natural. Mesmo hoje em dia, esse tipo de trem de força já é raro. Hoje em dia os motores turbinados já são maioria entre os de maior desempenho.

A Audi até chegou a fazer uma versão elétrica do R8 na geração passada. O R8 E-Tron, porém, foi um grande fracasso de vendas, com menos de 100 unidades entregues. Pudera, custava mais de US$ 1 milhão e ainda estava longe de ter as tecnologias de atuais carros elétricos.

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Até seu fim definitivo, que deve demorar alguns anos ainda, o R8 deverá ganhar novas versões. A Audi planeja criar uma versão mais barata, com o V6 biturbo de 2,9 litros que já equipa os RS4 Avant e RS5.

A Audi alemã, no entanto, descarta o fim do R8. Em comunicado a marca informa que “o Audi R8 de segunda geração é um dos automóveis mais jovens em seu segmento e está apenas no início de seu ciclo. O cupê chegou no mercado há cerca de três anos, o Spyder apenas em 2016. A Audi não pretende encerrar a história de sucesso do primeiro carro esportivo de alta performance da marca”.

Atualizado em 16/03/2018 às 17 horas para inclusão do comunicado da Audi


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.