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Audi RS3 Sportback, um hatch pra lá de hot
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Audi RS3 Sportback, um hatch pra lá de hot

Nova geração do A3 ganha versão de alto desempenho, que passa a ser a de topo na gama, por R$ 290.990

21 de mar, 2016 · 6 minutos de leitura.

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 Audi RS3 Sportback, um hatch pra lá de hot
Estilo não foge aos padrões pouco ousados da marca. Rodas de 19" são o destaque

A Audi apresentou, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o RS3 Sportback 2016. A versão hatch de alto desempenho da terceira geração do A3 chega por R$ 290.990, completando a gama do modelo no Brasil.

Além das atualizações de estilo já incorporadas pela nova geração do A3, o irmão mais bravo traz outras novidades. No visual do carro, cuja carroceria é 25 milimetros mais baixa que a do A3 Sportback, destacam-se os para-lamas e saias laterais exclusivos, o defletor de teto traseiro e as grandes rodas de alumínio fundido de 19 polegadas, que lhe emprestam agressividade.

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O motor 2.5 turbo FSI de cinco cilindros e 2.480 cm³ gera 367 cv e trabalha em associação com uma transmissão automatizada S-tronic de sete velocidades e dupla embreagem. De acordo com a montadora, o conjunto permite ao hatch acelerar de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos.

As retomadas também são vigorosas: de 60 a 100 km/h em 4,1 segundos, em quarta marcha, e de 80 a 120 km/h em 5,8 segundos, em quinta marcha. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h.

Números como esses não deixam dúvidas de que não há melhor habitat para conhecer o RS3 que a pista. Em uma volta rápida no próprio Autódromo de Interlagos, na noite do último sábado, o hatch mostrou seu poder de fogo já na arrancada consistente – favorecida pelo launch control, assistente que ajusta a tração para minimizar o deslizamento em falso dos pneus.


Basta pisar fundo no pedal da direita que o RS3 reage imediatamente, soltando um rugido instigante e fazendo o carro disparar, enquanto o condutor recebe uma descarga de adrenalina. A transmissão S tronic vai trocando as marchas de forma rápida e suave, quase imperceptível, enquanto o cinco-cilindros abre e ganha velocidade. Em uma reta longa, pode-se chegar a 220 km/h num piscar.

E é justamente aí que reside o maior encanto do modelo: ele empodera o motorista comum, que consegue extrair diversão do carro sem precisar ser um piloto profissional. A direção bem justa, a suspensão esportiva e o controle de estabilidade garantem que as curvas serão contornadas com precisão e sem sustos, o que dá mais confiança a quem está ao volante.

Além disso, os diversos modos de condução, ajustáveis por um botão, também facilitam a vida. No modo Dynamic, o motor fica ainda mais esperto e a transmissão entra em modo Sport, passando a trocar as marchas em rotações mais elevadas – o que garante boa dose de emoção sem que se tenha de recorrer às aletas para trocas manuais.


As possibilidades de customização pelo motorista chegam até mesmo ao ronco do motor, que pode ser aumentado ou reduzido, graças a um dispositivo que controla as abas dos condutos do sistema de escapamento.

Fora das pistas, a condução não deve ser menos prazerosa. O torque máximo surgindo a 1.625 rpm e as marchas inferiores bem curtas permitem ao hatch entregar esportividade já de saída, mesmo em trajetos do dia a dia – onde os modos Efficiency e Comfort são os mais adequados.

A cabine entrega a qualidade acabamento que se espera de um modelo da categoria, com peças bem montadas, mimos como equipamento de som Bang&Olufsen e confortáveis bancos de couro esportivos, que proporcionam uma ótima posição de dirigir – os ajustes elétricos são opcionais.


O único senão é que a suspensão firme e as rodas enormes, calçadas por finíssimos pneus 235/35, devem passar por maus bocados ao rodar nas malconservadas ruas brasileiras.

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