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Audi terá novo protótipo elétrico em Xangai
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Audi terá novo protótipo elétrico em Xangai

Marca divulgou projeção do e-tron Sportback, que será sua atração no salão de carros da China, nesta semana

17 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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 Audi terá novo protótipo elétrico em Xangai
Apesar das linhas de crossover, conceito pode inspirar o novo RS7

Na linha Audi, e-tron identifica os protótipos equipados com tecnologia elétrica. Já Sportback é a denominação para os hatches e cupês de quatro portas de marca.

Porém, há uma surpresa na projeção do e-tron Sportback, que será atração da Audi no Salão de Xangai (China), a partir desta semana. O carro lembra bastante um crossover, não um hatch e, muito menos, um cupê.

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Além da projeção, a Audi ainda não divulgou nenhuma informação sobre o e-tron Sportback. No entanto, de acordo com a imprensa europeia, ele pode ser inspiração para a próxima geração do A7, o cupê de quatro portas grande da marca.

Neste caso, apenas alguns elementos do desenho devem ser usados nos novos A7 – e em suas versões esportivas, S7 e RS7, porque o formato da carroceria do conceito é bem diferente.

Quanto à motorização, a denominação deixa claro que haverá tecnologia elétrica de propulsão. No ano que vem, chegará ao mercado o primeiro carro de série 100% elétrico da Audi, o crossover Q6.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.