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Avaliamos o Hyundai Ioniq, que pode vir para brigar com o Toyota Prius
Avaliação

Avaliamos o Hyundai Ioniq, que pode vir para brigar com o Toyota Prius

O Ioniq é produzido nas versões elétrica e híbrida, e a Hyundai estuda sua importação para disputar mercado com Prius, híbrido da Toyota

José Antonio Leme

21 de out, 2017 · 5 minutos de leitura.

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Hyundai Ioniq
Crédito:O Hyundai Ioniq tem aceleração instantânea e circula sem fazer barulho, como qualquer veículo elétrico. O visual é moderno. Foto: Hyundai

Na cidade de Seul e seus arredores, limpeza e organização são itens normais nas ruas, assim como uma arquitetura moderna. Dentro desse ambiente, o Hyundai Ioniq, modelo "verde" da marca sul-coreana, passa praticamente incólume pelo trânsito.

O modelo, cheio de tecnologia, esteve em exposição durante o Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado, e passa por estudos de viabilidade para vir ao Brasil. Ainda não há definição de versão, mas a montadora não descarta oferecer a elétrica e a híbrida. Além disso, como a maioria das outras empresas, a Hyundai espera as definições do regime Rota 2030, que deve substituir o programa Inovar-Auto no ano que vem.

Tivemos a oportunidade de guiar a versão elétrica. Além dessa, o Ioniq conta ainda com uma híbrida, que mescla um motor a combustão com um elétrico, e uma terceira, híbrida plug-in. Esta permite carregar as baterias por meio de uma tomada convencional ou de carga rápida.

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Com um único motor elétrico, que rende o equivalente a 120 cv e 30 mkgf, ele atinge a velocidade máxima de 165 km/h. Sua bateria de íons de lítio pode ser recarregada em 4h25 por meio de uma tomada padrão ou em até 25 minutos com um conjunto de recarga rápida, oferecendo uma autonomia de cerca de 280 km.

Ele traz controles de tração e estabilidade integrados em uma única função, de velocidade de cruzeiro adaptativo, freio automático de emergência, alerta de ponto cego, sete air bags, três modos de condução (econômico, normal e esportivo), alerta de manutenção em faixa e até botão que permite manter o ar-condicionado apenas para o motorista e otimizar o consumo de energia, entre outros mimos.

Há uma função que permite escolher três níveis de recuperação de energia por meio de aletas no volante, quando se tira o pé do acelerador. Isso possibilita reduzir ou aumentar o efeito de freio-motor em subida, descida ou reta. Na prática, por meio dele, o motorista pode escolher a força utilizada e diminuir aquela parada brusca que a regeneração de energia tem sobre o carro.


À exceção do silêncio a bordo e o torque 100% instantâneo ao pisar no acelerador, o Ioniq se comporta como um carro normal. A direção com assistência elétrica tem o peso ideal e, como o pacote de baterias fica sob o banco traseiro, ele rebaixa o centro de gravidade do carro, reduzindo o balanço da carroceria em curvas.

O espaço é bom para quatro adultos, e o nível de acabamento é de qualidade. A propósito, muito do que o Ioniq traz poderia ser adotado na próxima geração do HB20, prevista para 2019.

No visual externo, o modelo destoa dos demais Hyundai por ser o início de uma nova família de produtos, se distanciando do conceito de design batizado de "escultura fluida" pela marca. A montadora conseguiu adotar um visual agradável e com uma leve pitada de esportividade, sem deixar de lado a eficiência aerodinâmica, que é o principal foco.


O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA HYUNDAI

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