Você está lendo...
100ª unidade do Bugatti Chiron é produzida
Notícias

100ª unidade do Bugatti Chiron é produzida

Exemplar de nº 100 do Bugatti Chiron pertence a cliente do Oriente Médio; esportivo tem 1.500 cv

Redação

26 de mai, 2018 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

bugatti chiron
Bugatti Chiron de nº 100 é produzido
Crédito:

A Bugatti celebrou a produção da centésima unidade do hiperesportivo Chiron. O exemplar de número 100 que foi lançado no final de 2016 será entregue a um cliente do Oriente Médio.

Essa unidade foi personalizada ao gosto do comprador. A carroceria é na cor azul carbono fosco com detalhes em vermelho no arco que forma as entradas de ar nas laterais e nos spoilers dianteiros do carro.

Os toques em vermelho Itália na carroceria são uma continuação do interior todo revestido de couro no mesmo tom, inclusive nos bancos esportivos. As rodas são na cor preta.

Publicidade


Bugatti Chiron tem 1.500 cv

Sucessor do Veyron, o Chiron usa um motor W16 de 8 litros com quatro turbos, que rende 1.500 cv e 163 mkgf. A transmissão é automatizada de dupla embreagem com sete marchas. O sistema de tração é integral.

O Chiron tem só de fibra de carbono na sua construção, apesar disso está mais 155 kg mais pesado. Isso é porque ele está 8,2 cm mais comprido, 4 cm mais largo e 5,3 cm mais alto que o antecessor, o que permitiu um habitáculo um pouco maior, segundo a marca.

Com esse conjunto, o Bugatti Chiron é capaz de atingir a velocidade máxima de 420 km/h, segundo informações da fabricante. A marca não divulga a aceleração de 0 a 100 km/h. Contudo, o modelo tem o recorde de 0-400km/h-0, missão que cumpriu em 41,9 segundos.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.