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Com 605 cv, RS7 Performance sai por R$ 728.990
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Com 605 cv, RS7 Performance sai por R$ 728.990

Versão esportiva do A7 ganhou 45 cv em seu motor V8 e vai de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos

Rafaela Borges

03 de mai, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:Foto: Audi

Estão à venda no Brasil os novos modelos Performance da linha RS, da Audi. O RS7, versão esportiva do A7, tem preço de R$ 728.990, R$ 100 mil a mais que a versão anteriormente à venda no País.

Já a perua RS6 Avant custa R$ 669.990. Ambos trazem o mesmo motor 4.0 V8 da versão anterior, que deixa de ser oferecida no Brasil – na Europa, essa configuração ainda está disponível para a perua.

Esse propulsor foi retrabalhado, com alterações no turbo e no intercooler, para entregar 605 cv, 45 cv a mais que no modelo anterior. O torque é de 71,4 mkgf a 1.750 rpm e o câmbio, automático de oito marchas.

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No caso do RS7 Performance, a aceleração de 0 a 100 km/h passou a ser feita em 3,7 segundos, dois milésimos de segundo a menos que no modelo oferecido até então. A velocidade máxima foi mantida em 305 km/h.

Entre os itens de série de destaque, há freios de cerâmica, recepção de TV e Night Vision, que, por meio da tela central, permite identificar com mais clareza objetos na escuridão, ajudando a evitar acidentes.

Há ainda a direção dinâmica, que deixa as respostas mais precisas e corrige o curso em condições adversas. O recurso também auxilia nas manobras de estacionamento.


Opcionalmente, para os dois carros, a Audi oferece um pacote para o interior, com tapetes especiais, costuras aparentes e detalhes de Alcântara. O preço é de R$ 12 mil.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.