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Cor branca é a nova líder do segmento automotivo
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Cor branca é a nova líder do segmento automotivo

Antes relegado, branco virou vedete e tem 40% de participação do mercado, aponta estudo da BASF

Redação

24 de fev, 2018 · 3 minutos de leitura.

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cor branca
Jeep Renegade na cor branca
Crédito:

A BASF divulgou um estudo de sua divisão de tintas que mostra a cor branca como líder no segmento automotivo. De acordo com a pesquisa, a cor que antes era vista como “cor de táxi ou ambulância” passou a ter 40% do mercado.

Depois do branco, as cores que mais se destacam são o preto, cinza e prata. Seguidas do azul, vermelho e logo atrás o marrom.

A pesquisa também identificou que no segmento que mais cresce no mundo, o de SUV, as cores dominantes são o branco e o preto. Porém vermelho e azul vem se destacando. Outro dado interessante é que conforme menor o carro, mais viva é a cor.

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EUROPA E ESTADOS UNIDOS

Na Europa, os tons de cinza tem 19% de popularidade, a mesma quantidade do preto. Junto com branco e prata, eles têm 78% da opção de cor no mercado europeu. Entre as opções “coloridas”, o azul tem a maior participação – 10%.

Para os Estados Unidos, há um aumento no desejo por “efeitos especiais”. As cores favoritas seguem sendo branco, preto, prata e cinza, mas o comprador quer tons perolizados ou que brilhem ou cintilem.

Entre os carros elétricos, a opção por tons de cinza e prata está em alta. Segundo a BASF, o motivo é porque elas tem maior capacidade de ser detectada pelo sensores dos carros que fazem parte das tecnologias autônomas.


Azul e vermelho seguem dominando entre as coloridas. O azul, assim como na Europa, tem grande presença por sua versatilidade e grande espectro de tons disponíveis. A explicação serve também para o vermelho e o laranja, que vem ganhando presença.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.