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Corolla assume a liderança no ranking geral de sedãs
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Corolla assume a liderança no ranking geral de sedãs

Após meses ameaçando o Prisma, sedã da Toyota passa a ser o três-volumes mais vendido do País

Rafaela Borges

29 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Corolla é líder dos sedãs médios
Crédito:(Foto: Felipe Rau/Estadão)
Corolla é líder dos sedãs médios

O Corolla (foto) já está ameaçando o Prisma há alguns meses na luta pela liderança de vendas de sedãs. De acordo com números preliminares de abril, obtidos pela reportagem, o carro da Toyota ultrapassou o Chevrolet no acumulado do ano.

De 1º a 27 de abril, o Corolla vendeu 4.754 unidades, ante as 4.371 unidades do Prisma. Com isso, no acumulado do ano, o Toyota soma 17.681 emplacamentos, enquanto o Chevrolet tem 17.508.

A margem de 173 unidades ainda é pequena para garantir a liderança do Corolla no acumulado do ano ao final deste mês. No entanto, a liderança pode estar garantida, pois há apenas um dia de emplacamento neste mês. Isso porque os números são de emplacamentos, que não são realizados aos finais de semana.

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Tanto em nos 27 dias corridas de abril quanto no acumulado do ano, o Volkswagen Voyage é o terceiro colocado – com 2.845 e 11.914 emplacamentos, respectivamente.

De 1º a 27 de abril, o quarto lugar é do Ford Ka+ (2.740 unidades vendidas). O Toyota Etios Sedan fecha a lista dos cinco mais emplacados (2.450).

Já no acumulado do ano, é o Honda Civic o dono do posto de quarto sedã mais vendido no País, com 9.702 unidades emplacadas. Em quinto lugar aparece o Etios Sedan, com 9.537 emplacamentos.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.