Você está lendo...
Ferrari divulga teaser de novo modelo
Notícias

Ferrari divulga teaser de novo modelo

Nova Ferrari será o modelo com motor V8 mais potente já produzido

15 de fev, 2018 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

ferrari
Novo modelo da Ferrari
Crédito:

A Ferrari divulgou o primeiro teaser de seu novo modelo baseado na 488 GTB. O novo esportivo deve ser apresentado durante o Salão de Genebra, na Suíça, em março.

O nome ainda não foi divulgado, mas rumores dão conta que a nova Ferrari pode se chamar 488 Super Series. A outra opção retomar a tradicional sigla GTO, que significa Gran Turismo Omologato.

Entre as novidades do modelo estão novo para-choque e um difusor de ar mais agressivo. Pelo vídeo é possível ver que o volante será revestido de alcantara. Haverá ainda LEDs de indicação de troca de marcha integrado ao volante, dois itens de carros de corrida.

Publicidade


Para garantir o melhor desempenho, a Ferrari deve apostar em mais peças de fibra de carbono. Entre eles, o capô, os para-choques e o spoiler traseiro integrado e as rodas de 20 polegadas.

MOTOR MELHORADO

O motor deve ser a grande novidade. O V8 3.9 biturbo que equipa a versão 488 Challenge (de corrida) e rende 670 cv será melhorado para atingir mais de 700 cv. Além disso, com novos componentes, deve ficar 10% mais leve que o mesmo propulsor.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.