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Ford Ka chega a 1 milhão de unidades feitas no Brasil
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Ford Ka chega a 1 milhão de unidades feitas no Brasil

Modelo, que está em sua terceira geração, nasceu como subcompacto e se tornou hatch global mais versátil

25 de abr, 2017 · 4 minutos de leitura.

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FORD KA
Crédito:Crédito: Felipe Rau/Estadão

O Ford Ka acaba de atingir a cifra de 1 milhão de unidades fabricadas no Brasil. Modelo de entrada da marca, ele foi lançado no País em 1997 e já está na terceira geração. Hoje, ele é produzido na fábrica da Ford em Camaçari (Bahia), de onde é exportado para outros países sul-americanos, e também está presente no México, na Europa e na Índia.

Ao longo de seus 20 anos de vida, o modelo foi reposicionado. Na primeira geração ele era um autêntico city car, adaptado às demandas do público jovem europeu – mas pouco adequado ao público brasileiro, desacostumado ao diminuto espaço interno dos subcompactos.

Na atual, surgida em 2014, o Ka cresceu e se tornou um hatch compacto bem mais versátil, capaz de atender às necessidades de uma família – condição fundamental para deslanchar no mercado brasileiro. O modelo passou a oferecer também configuração sedã, batizada de Ka+.

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Em suas três gerações, o modelo trouxe alguns itens até então inéditos para o segmento, como direção elétrica, som com comandos de voz e Bluetooth, controles eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e sistema de conectividade com assistência de emergência. Várias séries especiais trouxeram itens de personalização e estilo com proposta ora urbana, ora esportiva, ora aventureira.

Relembre os principais marcos da trajetória do Ford Ka:


1997 – Início de venda da primeira geração, produzida em São Bernardo do Campo (SP). Opções eram os motores 1.0 de 51 cv e 1.3 de 60 cv, ambos da família Endura.

2000 – Introdução do motor 1.0 Zetec RoCam de 65 cv.

2001 – Surgem a versão esportiva XR, com motor Zetec RoCam 1.6, e a edição limitada Black.


2002 – Reestilização traseira, com pára-choques de linhas retas, nova tampa do porta-malas e lanternas verticais. Linha 2003 traz a versão de entrada One e a esportiva Action 1.6.

2003 – Atualizações de estilo na grade dianteira e console central. 200 mil unidades vendidas.

2008 – Lançamento da segunda geração, como modelo 2009, com nova carroceria, espaço para cinco ocupantes e motores flexíveis RoCam 1.0 e 1.6.


2009 – Versão ST traz pacote de itens de apelo esportivo.

2010 – 500 mil unidades vendidas. Surgem os kits de apelo urbano (ST) e aventureiro (Trail).


2011 – Visual atualizado na linha 2012, com grade dianteira trapezoidal. Surge a versão Sport 1.6. 750 mil unidades produzidas.

2012 – 850 mil unidades fabricadas no Brasil.

2014 – Lançamento da terceira geração, com projeto global desenvolvido no Brasil, novos motores 1.0 (de três cilindros e 85 cv) e 1.5 (110 cv) e opção de configuração sedã (Ka+).


2016 – Início da exportação para a Argentina.

2017 – Lançamento da versão aventureira Trail, com “proposta off-road leve”, nas palavras da montadora. Produção no País atinge 1 milhão de unidades.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.