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Ford Mustang estreia nas pistas europeias
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Ford Mustang estreia nas pistas europeias

Esportivo da Ford, Mustang GT4 corre este fim de semana no circuito de Paul Ricard, na França, para reforçar sua presença na Europa

Redação

14 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Ford Mustang GT4
Crédito:Ford Mustang GT4 tem motor 5.2 V8, freios Brembo e rodas aro 18. Foto: Ford

Lembram do Mustang? A Ford chegou a dizer que iria enfim vendê-lo no Brasil, mas o assunto nunca foi para a frente. Melhor para a Chevrolet, que ficou com o caminho livre para o Camaro. Até a McLaren já tem representante no País, e nada de Mustang.

Na Europa, no entanto, o modelo não só está nas ruas e nas lojas como nas pistas. Neste fim de semana, a versão GT4, especialmente projetada pela Ford Performance para as pistas, estreia no circuito francês de Paul Ricard.

O Mustang GT4 tem motor 5.2 V8 aspirado, com sistema de cárter seco, desenvolvido pela Ford em parceria com a preparadora Roush Yates Engines. O câmbio de seis velocidades tem dupla embreagem.

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As rodas são aro 18 e os freios, desenvolvidos pela Brembo, têm seis pistões. O conjunto aerodinâmico inclui difusores dianteiro e traseiro, aberturas no capô e aerofólio traseiro.

Nos EUA, o Ford Mustang GT4 estreou este ano com poles nas duas primeiras corridas (Daytona e Sebring) e vitórias em Sebring, Watkins Glen e Road America. O veterano piloto Scott Maxwell, que participou do desenvolvimento do carro, foi escolhido para dirigir o carro na corrida francesa.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.