A subsidiária da General Motors na Venezuela demitiu 2.700 funcionários nesta segunda (24) por meio de mensagens de texto. De acordo com a Reuters, empregados relataram ter recebido indenização trabalhista em suas contas bancárias.
A companhia alega que a unidade instalada na cidade de Valência foi confiscada pelo governo chavista em uma decisão que seria “ilegal”. O ministro do Trabalho do país, Francisco Torrealba, nega o confisco e classifica a acusação como “absolutamente falsa”.
"O Estado venezuelano reconhece a importância deste setor e, a propósito desse reconhecimento, pôs a serviço das montadoras um conjunto de ferramentas de financiamento e outras formas de apoio para que essas fábricas fossem reativadas e atingissem sua máxima capacidade de produção", declarou durante entrevista à emissora de televisão estatal.
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A multinacional diz que moverá ações legais contra o governo de Nicolás Maduro. Ela afirma ter sido confiscada como resultado de um processo movido por duas concessionárias locais - em 2000, ambas abriram uma ação contra a GM, acusando-a de não entregar 10 mil veículos já pagos.
O encerramento das atividades da GM na Venezuela já havia sido anunciado no último dia 20. Conforme relataram funcionários à Reuters, desde o início de 2016 a empresa não produzia carros no país