Creta e Tracker ganham destaque

O ano de 2017 foi de muitas despedidas, no mundo dos carros também. Veja quais foram os modelos que saíram de linha no Brasil, seja para dar espaço a substitutos, como foi o caso do Chevrolet Captiva que abriu espaço para o Equinox ou os JAC J3 e J3 Turim que não deixam substitutos no mercado. 

A versão aventureira do Fox deu adeus às lojas, assim como várias outras, como a Highline. Tudo por causa da chegada do Polo. Restaram apenas as versões Connect e Xtreme, agora só com motor 1.6 de até 104 cv

A Renault já parou a produção do sedã médio Fluence. O modelo segue nas lojas até o meio do ano que vem, mas apenas com base no estoque garantido das concessionárias e da fábrica - hoje em dia ele basicamente é vendido para frotistas (empresas e locadoras) 

Dentro da estratégia da JAC de investir em SUVs médios e compactos, o J2 perdeu espaço, assim como ocorreu com a familia J3. O modelo deixou de ser importado e não tem previsão de voltar ao mercado, já que a aposta da companhia agora é no T40 e no T5, modelos que serão fabricados na planta que a chinesa adquiriu do Grupo HPE em Itumbiara (GO) onde era o jipinho Suzuki Jimny

O Captiva já tinha sumido das vendas nos últimos anos devido a sua baixa competitividade em relação aos novos rivais do segmento de médios, que na época eram o ix35, Honda CR-V e depois chegou o avalassador Jeep Compass. No começo do ano, veio o golpe final com o anúncio da chegada do Equinox e ele parou finalmente de ser importado. Adeus, Captiva

Com a manutenção da produção nacional do ix35 e a chegada do New Tucson, como é chamado pela Hyundai CAOA, o antigo Tucson, que também era produzido em Anápolis (GO), vai dando adeus. Assim como o Fluence, hoje a fábrica trabalha apenas com estoque de peças para a produção

Assim como aconteceu com versões do Fox e o CrossFox, a SpaceCross deu adeus às lojas. A versão "aventureira" da perua do Fox, deixou de ser produzida na Argentina, enquanto a versão civil segue em produção, mas agora apenas na variante Trendline, a Highline também foi aposentada

Pouco depois de chegar às lojas, a versão turbo manual do Citroën C4 já se despediu. Agora, o sedã médio feito em Porto Real é encontrado apenas na versão 1.6 turbo flexível com câmbio automático de seis marchas, nada fora do normal, já que o segmento pede cada vez menos transmissão manual

O Palio segue em produção, mas apenas na versão 1.0. As versões 1.4 e 1.6 já se despediram da linha de montagem e das lojas, restando apenas estoque desses modelos para o final do ano e início de 2018. Tudo por causa da chegada do Argo que deve ocupar esse espaço com as versões 1.3 e 1.8

Na sequência de adeus e renovações por parte da Fiat, o Dobló foi a mais recente vítima. O modelo deixou a linha de produção no "apagar das luzes" de 2017 junto com o Weekend, a perua do Palio (que manteve um visual diferente, por isso perdeu o nome Palio). Segue no site e em vendas, apenas por questão de estoque

Assim, como o Palio, o Punto foi outra vítima do Argo. O modelo era amado pelos donos, mas chegou ao fim da vida pela necessidade de renovação, apesar de ainda ser um bom produto. O Argo é maior, atende os requisitos de novos motores e outras tecnologias que seriam caras para adaptar ao Punto. Assim, adeus.

A "perua do Palio", que perdeu o nome quando não acompanhou a mudança visual do hatch, era outra que necessitava de renovação ou dizer adeus. No caso, a Fiat optou pelo adeus, já que as vendas minguavam em um segmento quase inexistente e de vendas destinadas praticamente a forças policiais dos estados da nação. Não deixa herdeiros

Com a iminente chegada do Kwid às lojas, o Clio precisava liberar espaço na produção e nos pátios. O modelo saiu de linha oficialmente em janeiro