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JAC T5 ganha opção com câmbio automático CVT
Lançamentos

JAC T5 ganha opção com câmbio automático CVT

Utilitário da marca chinesa chega por R$ 69.990, mesmo preço da versão manual

18 de nov, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 JAC T5 ganha opção com câmbio automático CVT
JAC T5 CVT

A JAC está lançando uma opção sem pedal de embreagem para o utilitário compacto T5. A nova versão custa R$ 69.990 e traz uma transmissão do tipo CVT, de relações continuamente variáveis. É o primeiro modelo que a chinesa oferece no mercado brasileiro com câmbio automático.

O motor é o conhecido 1.5 16V flexível, que rende 125 cv com gasolina e 127 cv com etanol. Ele já equipava a versão manual do T5, que foi lançada sem alarde em março deste ano.

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A marca aposta que a nova opção dê um bom impulso às vendas do modelo, já que cerca de 75% das vendas no segmento são de unidades com algum tipo de transmissão que dispense o pedal de embreagem.

Para emplacar o T5 no mercado, a JAC novamente aposta na combinação entre conteúdo bem recheado e preço competitivo. A tabela fixada permite ao modelo disputar mercado com as opções de entrada – com câmbio manual – dos rivais mais baratos do segmento, como Renault Duster e Ford EcoSport.

As versões de entrada do Renault e do Ford custam R$ 67.170 e R$ 68.690, respectivamente, mas a do Duster é depenada a ponto de oferecer rodas de aço sem calotas e para-choques de plástico sem pintura. Sem o terceiro pedal, os dois modelos partem de R$ 83.450 (o Renault só tem caixa automática com motor 2.0) e R$ 78.150 (para o EcoSport).


O pacote de equipamentos inclui ar-condicionado digital, direção elétrica e central multimídia com tela de 8 polegadas, câmera de ré e função para espelhamento de celulares.

Há, ainda, regulagem de altura do banco do motorista, controle de velocidade de cruzeiro, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, assistente para partida em rampas, controles de tração e estabilidade, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, faróis e lanternas de neblina, computador de bordo, rodas de liga leve de 16″ e luzes diurnas de LEDs.

Trata-se do mesmo conteúdo da configuração de topo da versão manual, que hoje responde por praticamente todas as vendas do modelo. A JAC começou ofertando o T5 manual em três pacotes de equipamentos, mas percebeu que as versões mais básicas, sem central multimídia, quase não encontravam interessados.


A versão manual de topo vinha sendo vendida por R$ 69.990 e a automática, de acordo com a JAC, deveria custar R$ 74.990. Mas a chinesa resolveu oferecer a automática pelos mesmos R$ 69.990 da manual, como estratégia agressiva de lançamento, a título de “preço promocional”, pelo menos até o fim deste ano. A automática deve responder por quase 80% do mix, até porque a manual não terá redução de preço nas lojas.

A expectativa é comercializar entre 300 e 350 unidades do T5 ao mês. A marca nem poderia vender muito mais, pois, até que o Inovar Auto termine, no fim de 2017, sua cota é de 5 mil carros por ano, pouco mais de 400 unidades ao mês.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.