LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Uma empresa que faz adaptações em veículos acaba de lançar na Holanda uma edição da Kombi (chamada T2 por lá) como motorhome. Trata-se do carro brasileiro – o Brasil é o único país em que o permanece em produção. Sucesso de vendas, é o furgão mais emplacado do nosso mercado, com 20.914 unidades de janeiro a outubro, quase o dobro do rival Ducato, da Fiat, com 11.092 vendas. Os números são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias.
Nas autorizadas, a opção mais procurada entre as novas é a Standard, para passageiros. Com nove lugares, tem tabela de R$ 48.850 e só é oferecida na cor branca. Na Sorana (3795-5811), na Lapa, zona oeste, há sete unidades. Elas saem a R$ 45.990, abatimento de R$ 2.860 ante o preço sugerido pela montadora.
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O mesmo valor é pedido pela Brasilwagen (2179-2121) de Santo Amaro, zona sul, onde há duas unidades disponíveis. A concessionária tem ainda quatro da Furgão, a R$ 42.900 (valor R$ 1.860 abaixo da tabela) e uma preparada para transporte escolar, oferecida por R$ 54.900.
Na Biguaçu (2176-4000) da Vila Carrão, na zona leste, há apenas uma Standard, que está à venda por R$ 46.400.
A versão para passageiros é também a mais procurada entre os usados. Mas desde que com o motor 1.4. “As com o 1.6 (refrigerado) a ar costumam ter o financiamento difícil de aprovar”, afirma Vinicius Garcia, da Bruno Motors (2341-2233), na Vila Prudente, zona leste.
Fim próximo
A Kombi deve sair de linha em 2014, quando passam a valer as regras que exigirão freios ABS e air bag duplo em todos os carros feitos no País. Ela poderá ser substituída pela versão definitiva do Bulli, conceito mostrado em março, no Salão de Genebra (Suíça). A VW passaria a ser produzida em Puebla, no México.
Feita no Brasil desde 1957, a Kombi tem motor 1.4 flexível de até 80 cv. É exportada apenas para a Inglaterra. Neste ano, foram enviadas 24 unidades.