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Na sexta 13, veja carros mais feios do mundo
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Na sexta 13, veja carros mais feios do mundo

Selecionamos os dez modelos que poderiam fazer figuração nos filmes de terror mais amedrontadores

13 de fev, 2015 · 12 minutos de leitura.

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 Na sexta 13, veja carros mais feios do mundo
Aztek voltou a ser destaque por ser o carro do protagonista da série "Breaking Bad"

As sextas-feiras 13, como as de hoje, são sinônimo de azar e nos remetem ao ocultismo, bruxaria, superstições e comumente fazem parte das histórias de filmes de terror. O 13 é considerado um número incompleto, já que eram 12 os apóstolos de Cristo, os meses do ano, as tribos de Israel e os signos do zodíaco. Para homenagear a ocasião, reunimos os carro mais horrorosos fabricados pela indústria automotiva, desde antigos até versões modernas, escolhidos pela redação do Jornal do Carro. Sabemos que gosto não se discute, mas a maioria deles sempre aparece nas listas de mais feios do mundo em diversos países.

1 – Pontiac Aztek – Um modelo que não pode faltar quando o assunto é carro feio é o Aztek. Desenvolvido por quatro equipes diferentes de criação, a impressão é que não houve troca de informações na concepção do projeto. Apenas juntaram partes que não combinavam entre si e resolveram colocar no mercado assim mesmo. A expectativa era vender 75 mil unidades no primeiro ano de produção, mas apenas 27.322 compradores levaram o modelo para casa, sendo que mais de 50% foram para frotas de empresas de aluguel de carros ou eram usados por executivos da GM. Por isso mesmo teve vida curta, sendo fabricado apenas entre 2001 e 2004. Embora seu design seja criticado mundo afora, com seus múltiplos faróis e entradas de ar, o Aztek era realmente um veículo muito competente, se destacando em todas as categorias do JD Power. Recentemente o modelo voltou a ter destaque por ser o carro de Walter White, o protagonista da série “Breaking Bad”.

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2 – Fiat Múltipla – Figurinha tarimabada nas listas de carros feios, a primeira geração da minivan Múltipla, lançada em 1998, parece ter unido partes de diferentes carros na sua composição. A dianteira traz uma espécie de “degrau” no capô, onde ficavam dois faróis auxiliares e o símbolo da marca. Apesar disso, as vendas foram um sucesso no mercado italiano e o modelo participou até de uma mostra no Moma (Museum of Modern Art), em Nova York, sobre automóveis do próximo século. Reestilizado em 2004, o modelo ficou parecido com a geração anterior do nosso Idea e parou de ser produzido em 2010.

3 – Bond Bug – Produzido entre 1970 e 1974, esse pequeno esportivo inglês para dois ocupantes tinha apenas três rodas e carroceria escamoteável. Era vendido em três versões com motores de 700 cm3, duas com 29 cv e uma com 31 cv. Era vendido apenas na cor laranja, apesar de seis unidades brancas terem sido produzidas para uma promoção de cigarros. O carrinho, no entanto, não era barato: custava 629 libras – mais que um Mini, da BMC (British Motor Corporation), na época.

4 – Nissan Juke – Esse minicrossover lançado em 2011, construído na mesma plataforma do March, é um dos veículos mais estranhos que a Nissan já criou. E olha que a marca japonesa tem um histórico variado de modelos, digamos, controversos – vide o S cargo ou o Cube. Baseado no protótipo Qazana, o Juke tem vários elementos de iluminação em diferentes lugares: abaixo da grade dianteira, ficam os faróis; na linha do capô estão as lentes alongadas que comportam os faróis altos e os repetidores de setas; e na parte inferior do pára-choque estão os faróis de neblina. Segundo a marca, foram usados elementos de SUVs e de esportivos na sua criação, uma mistura que não funcionou.


5 – SsangYong Actyon – Podem chamar o Actyon de “exótico”, “controverso” ou “excêntrico”. Podem até tentar justificar suas qualidades, como usar mecânica da Mercedes-Benz, ter bastante conforto interno, uma lista considerável de equipamentos de série e bom custo-benefício. Mas não há como negar sua falta de harmonia estética. A linha do teto forma um arco até chegar na traseira, onde um recorte abrupto na carroceria deixa-a quadrada. Já a dianteira tem capô abaulado, grade triangular e faróis que remetem a uma mistura entre os do Ford Focus antigo e os do Volkswagen Fusca.

6 – Citroën Xsara Picasso – A resposta da Citroën à enorme popularidade da Renault Scénic começou a ser vendida no final de 1999. Apesar de seu desenho polêmico, o Picasso tornou-se o veículo mais vendido em sua categoria na França. Em toda a Europa, foram 1.736.727 unidades comercializadas até o fim de sua produção, em 2010. No Brasil, começou a ser fabricado em 2001, onde também fez relativo sucesso (vendeu pouco mais de 100 mil unidades) até o encerramento de sua fabricação, em 2012.

7 – Lamborghini LM002 – Aposto que você nunca imaginou ver um carro da Lamborghini em uma lista dos carros mais feios do mundo, certo? Bom, há um motivo para que a marca que produz belíssimos superesportivos fracassar ao tentar fazer um SUV – apesar de o Urus, apresentado em 2012, ser até simpático, pena que ainda não saiu do papel. Com portas geométricas, ângulos estranhos (que sim, funcionam nos carros) e capô poluído, o LM002 foi lançado em 1986 e durou até 1993. Seu motor era um 5.2 V12 de 450 cv.


8 – AMC Gremlin – Parece piada, mas o Gremlin foi lançado no dia 1o de abril de 1970 (aqui é o dia da mentira, mas nos EUA o “April’s fool” é tradicional por suas pegadinhas e armações). O carrinho era feio, mas tinha uma legião de fãs nos mercados onde foi vendido (EUA, Canadá e México) e foi equipado com uma profusão de motores – de 2.0 a 6.6 V8! Apesar de passar por alterações estéticas, o carro teve apenas uma geração. Foram vendidas 671.475 unidades até o fim de sua produção, em 1978.

9 – Tatra 603 – Fabricado entre 1953 e 1975, o modelo tcheco era considerado um dos mais luxuosos de sua época na Europa oriental. Tinha motor 2.5 V8 montado na traseira. Em sua primeira geração, que durou até 1962, tinha dianteira com três faróis, o que o deixava com um visual um tanto esquisito. Aliás, essa foi a principal diferença para a segunda geração, que manteve a grade ovalada, mas passou a ter dois conjuntos duplos de faróis. Melhorou, mas não muito. Só a terceira geração, lançada em 1968 teve um desenho mais acertado, mas ainda assim os quatro faróis foram mantidos.

10 – Aston Martin Lagonda – Quando pensamos em Aston Martin, o que nos vem à cabeça? Belíssimos carros como o DBS e o Rapide, ou mesmo as cenas de ação dos filmes de James Bond. Mas a fabricante inglesa também já errou a mão no passado. Produzido entre 1976 e 1989, o Lagonda era um sedã de luxo bicudo e quadrado com um visual exótico. Mas foi um modelo desenvolvido com muitas inovações tecnológicas quando foi lançado. A marca “resgatou” o nome em conceito luxuoso, apresentado no ano passado.


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