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Novo Aston Martin Vantage tem motor V8 de 510 cv
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Novo Aston Martin Vantage tem motor V8 de 510 cv

Com preços a partir de R$ 486 mil nos EUA, Vantage atinge 100 km/h em 3,6 segundos

Redação

21 de nov, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Aston Martin Vantage/ Crédito: Aston Martin
Crédito:

A Aston Martin lançou o novo Vantage, renovado do chassi ao trem de força. O esportivo vem equipado com um motor V8 biturbo de 4,0 litros da AMG (Mercedes), gerando 503 cv de potência e 69,8 mkgf de torque, combinado à transmissão automática ZF de oito velocidades. A empresa deve oferecer em breve uma opção com câmbio manual.

A montadora informa que a posição do motor, baixa e na traseira, garante a boa distribuição do peso total do carro,que tem 1.530 kg. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos. Sua velocidade máxima é de 313 km/h.

Os preços do modelo partem de R$ 486 mil nos EUA (U$ 149,995), R$ 520 mil no Reino Unido e R$ 660 mil na Alemanha. As primeiras unidades devem ser entregues no segundo trimestre de 2018.

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Chassi atualizado

O chassi é uma evolução da estrutura de alumínio do DB11, sendo 70% modificado no novo Vantage. A suspensão é independente multilink na traseira. Já a última geração de amortecedores ativos também está presente, oferecendo três modos: Sport, Sport Plus e Track.

O novo Aston Martin Vantage é também o primeiro modelo da empresa a utilizar um diferencial traseiro eletrônico (E-Diff), ligado ao sistema eletrônico de controle de estabilidade do veículo.


Mais aerodinâmico

A aerodinâmica também foi um ponto chave para o design do novo Vantage. A empresa aprimorou o modelo sem alterar sua carroçaria curvilínea. O difusor dianteiro é projetado para direcionar o fluxo de ar por baixo do carro, mantendo o difusor traseiro limpo e sem obstrução.

As saídas de ar laterais são projetadas para bombear a pressão do ar para fora dos arcos das rodas dianteiras, ao mesmo tempo em que a tampa traseira do motor produz “um nível significativo de downforce”.


 

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.