Você está lendo...
Novo City vem antes do Fit ao Brasil
Notícias

Novo City vem antes do Fit ao Brasil

Leandro AlvaresA Honda ainda não confirmou, mas fontes ouvidas pelo Jornal do Carro garantem que a marca japonesa planeja para... leia mais

25 de jul, 2013 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Novo City vem antes do Fit ao Brasil

Leandro Alvares

A Honda ainda não confirmou, mas fontes ouvidas pelo Jornal do Carro garantem que a marca japonesa planeja para o ano que vem a estreia das novas gerações do Fit e do City no Brasil. O primeiro a desembarcar no País será o sedã City, com dimensões e visual idênticos ao do três-volumes Crider, apresentado em abril, no Salão de Xangai (China).

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)

Publicidade


Com 2,60 metros de entre-eixos – 5 cm extras em relação ao modelo atual -, o sedã ganhará “estatura” para desbancar rivais como o Chevrolet Cobalt e Nissan Versa. Além disso, trará uma cabine mais caprichada em termos de acabamento, a fim de superar os concorrentes “premium”, como Chevrolet Sonic e Ford Fiesta .

Até o fim de 2014, chega a nova geração do monovolume Fit, revelada na semana passada, no Japão. Os dois modelos preservarão a atual gama de motores utilizada no Brasil: 1.4 e 1.5 flexíveis de até 101 cv e 116 cv, respectivamente, para o monovolume, e 1.5 bicombustível de 116 cv para o City.

O próximo lançamento de peso da Honda – este sim confirmado pela marca – é a versão esportiva do Civic. Batizado de Si e importado dos EUA, estreia até dezembro com motor 2.4 de 204 cv. O preço deve ficar em torno de R$ 100 mil.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.