Você está lendo...
Novo EcoSport tem detalhes revelados
Lançamentos

Novo EcoSport tem detalhes revelados

EcoSport passou por atualização no visual e traz novo motor 1.5 de 137 cv

Diego Ortiz, de Buenos Aires

07 de jun, 2017 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

ford ecosport 2018
EcoSport
Crédito:Modelo será atração da Ford no Salão de Buenos Aires (Foto: Ford)
ford ecosport 2018

A Ford revelou detalhes do novo EcoSport, que chega às concessionárias em agosto. A pré-venda começa na metade de julho.

O modelo é atração da marca no Salão de Buenos Aires, a partir deste fim de semana. A principal novidade é motor, 1.5 flexível. Esse propulsor, que substitui o 1.6, tem até 137 cv (com etanol).

O motor 1.5 virá acompanhado por um câmbio manual. O automático de seis marchas será opcional.

Publicidade


As versões de topo terão o 2.0, com 175 cv. Para esta configuração, o câmbio é o automático de cinco velocidades.

A Ford ainda não divulgou os preços. Segundo informações de fontes, o Freestyle 1.5 completo ficará próximo da tabela das versões básicas dos principais rivais.

Isso significa que deverá custar entre R$ 75 mil e R$ 80 mil, valores iniciais médios de HR-V, Renegade e Creta, entre outros.


Além disso, não deverá haver versão com valor superior a R$ 100 mil. A versão 4×4 topo de linha deverá se aproximar desse preço.

A Ford está abandonando, no EcoSport, a transmissão automatizada Powershift.

Ford EcoSport 2018

Interior do novo EcoSport

 

Falha. Esse câmbio, apesar de ter a moderna tecnologia de duas embreagens, tem sido, nos últimos anos, motivo de dor de cabeça para os clientes.

Ele apresenta problemas crônicos de barulho e trepidação após pouco tempo de uso. A Ford já trocou diversos conjuntos de transmissão Powershift dos modelos EcoSport, Fiesta e Focus.


Os dois últimos, por ora, continuam trazendo a transmissão automatizada Powershift.

Estepe. Contrariando as expectativas, o EcoSport vai manter o polêmico estepe na traseira. Porém, em uma segundo momento das ações de lançamento, o modelo irá perder esse componente.

No entanto, apenas a versão mais cara virá sem estepe na tampa do porta-malas. As demais vão manter essa solução, segundo fontes.


Visual. Esteticamente, a principal mudança está na dianteira, com grade mais chamativa. O visual é praticamente o mesmo da versão já revelada, no ano passado, nos Estados Unidos.

As principais mudanças estão no interior, cujo acabamento evoluiu muito. A cabine está mais bonita, e usa materiais de qualidade superior.

Entre os destaques, há a nova central multimídia, com tela de 8″.


VIAGEM FEITA A CONVITE DE FORD E ANFAVEA

 

GALERIA: 5 MOTIVOS PARA COMPRAR O CRETA. E 5 PARA NÃO COMPRAR


 

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.