Lançado em maio, o novo FiatArgo começou sua carreira no mercado de maneira discreta. Em junho, seu primeiro mês cheio de vendas, teve menos de 2 mil unidades emplacadas.
No entanto, a trajetória do novo Fiat Argo começou a mudar nos últimos meses. Em dezembro, ele deverá obter o melhor resultado de sua carreira.
Até o dia 22 de dezembro, ele era o carro de passeio mais vendido da Fiat. Pela primeira vez, ficou à frente do Mobi.
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De 1º a 22 de dezembro, o Argo teve 4.381 emplacamentos. O número já garante uma boa vontade ante o Mobi, que somou 3.687 unidades vendidas no mesmo período.
No entanto, considerando todo o mercado de automóveis e comerciais leves, o Argo ainda não garantiu a posição de Fiat mais vendido. Este posto é da Strada. No período, a picape 5.713 emplacamentos.
OS DEZ MAIS VENDIDOS
De 1º a 22 de dezembro, o Onix aparece disparado na liderança no ranking de vendas – a exemplo do que vem ocorrendo nos últimos meses. O Chevrolet teve 13.972 unidades emplacadas no período.
O HB20 retomou a segunda colocação, com 7.295 emplacamentos, seguido pelo Ka (5.780). A Strada surpreende com um bom quarto lugar, logo à frente do Corolla (5.337).
O sexto lugar é do Gol (4.925), seguido por Argo, sétimo, e Creta (4.277), oitavo. O Compass (4.093) é nono e o Prisma (4.543), décimo.
VEJA TAMBÉM: CARROS AMADOS PELOS MECÂNICOS (POIS QUEBRAM TODA HORA)
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Fiat Freemont/Dodge Journey
Consultamos três mecânicos experientes para fazer uma lista de veículos que apresentam defeitos crônicos, e que por isso visitam oficinas com frequência. Para Pedro Luiz Scopino, da Automecânica Scopino, os "gêmeos" Fiat Freemont e o Dodge Journey têm tendência de trepidação durante as frenagens. Segundo ele, isso ocorre porque os discos de freio sofrem empenamento, o que exige a substituição.
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Peugeot 206
De acordo com Pedro Luiz Scopino, o Peugeot 206 tem problemas frequentes na bandeja de suspensão, que "não aguenta os buracos". O mecânico Yutaka Fukuda, da Fukuda Motors Center, tem a mesma opinião, e acrescenta outro problema relativo ao carro: vazamento de óleo pela coifa do câmbio, que pode culminar com o travamento da transmissão.
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Fiat Marea
O Fiat Marea tinha problemas relacionados ao motor, principalmente por causa da correia dentada, de manutenção complicada devido ao acesso. A versão turbo também era problemática, segundo o engenheiro mecânico Rubens Venosa, da oficina Motor Max.
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Audi A3
De acordo com o engenheiro Rubens Venosa, os modelos da Audi com mais de dez anos têm alta incidência de quebras de peças do motor feitas de plástico: "Às vezes, fazendo a manutenção, elas quebram na mão", garante. Segundo ele, modelos como o A3 têm muito plástico nos sistemas de refrigeração (como radiador, tubulações e bomba d'água), que com o passar dos anos ficam frágeis, devido à temperatura de trabalho.
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Chevrolet Zafira
O mecânico Pedro Luiz Scopino diz que alguns modelos da Chevrolet sofrem com o derretimento do conector do eletroventilador (ventoinha) do motor. Com a pane, a ventoinha não funciona e o motor "ferve". Segundo ele, isso ocorre com frequência em carros como Zafira, Prisma, Corsa e Montana, por exemplo.
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Volkswagen Amarok
A correia dentada do motor da picape Volkswagen Amarok rompe-se devido à infiltração de poeira, constata Pedro Luiz Scopino. O problema ocorre principalmente em veículos que circulam por caminho de terra.
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Land Rover Discovery 1 e 2
Os modelos mais antigos do Land Rover Discovery (versões 1 e 2) costumam quebrar com frequência, na opinião do engenheiro Rubens Venosa: "Você arruma uma coisa, quebra outra", diz, referindo-se a avarias relacionadas ao motor.
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Ford Fiesta (com câmbio Powershift)
O câmbio automatizado Powershift da Ford (que está presente não apenas no Fiesta, mas também no Focus e no EcoSport até o modelo 2017) tem muitas falhas relacionadas a trepidação. A razão está no superaquecimento da embreagem, entre outros motivos. Por causa disso, a empresa elevou para dez anos a garantia do sistema, e recentemente, no lançamento do Fiesta 2018, garantiu que realizou diversas mudanças no conjunto.
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Citroën C3
Apresenta os mesmos problemas do Peugeot 206: segundo Pedro Luiz Scopino e Yutaka Fukuda, a suspensão sofre muito com os buracos. Fukuda ainda acrescenta falhas na parte elétrica e vazamento de óleo pela coifa do câmbio. De acordo com a Citroën, as suspensões do C3 passaram por modificações com a chegada da nova geração, em 2012. O objetivo das mudanças foi "melhorar a absorção de impactos, aumentar a robustez do conjunto e oferecer conforto dinâmico superior." Sobre a questão do vazamento de óleo pelos retentores do câmbio e/ou problemas elétricos, a Citroën informa que não possui nenhum histórico sobre esses problemas em sua rede de concessionárias de todo o Brasil.