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Suzuki revela nova geração do Jimny
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Suzuki revela nova geração do Jimny

Segunda geração do utilitário ganha mais tecnologia e visual semelhante ao original; Jimny poderá até ser híbrido

Redação

18 de jun, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Nova geração do Jimny aparece em imagens oficiais
Crédito:Foto: Suzuki
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A Suzuki enfim mostrou oficialmente a nova geração do Jimny. O modelo era praticamente o mesmo desde o lançamento em 1998 e finalmente foi renovado. Ainda sem informações técnicas reveladas, o modelo tem visual modernizado, mas ainda com as mesmas proporções do Jimny original.

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Com ar funcional, o jipinho continua com linhas bem quadradas e com o estepe preso à porta traseira. A tampa do porta-malas, aliás, permanece com abertura lateral. As dobradiças também continuam do lado direito do carro, mesmo em modelos com volante do lado esquerdo. Isso pode dificultar o uso caso o carro esteja estacionado na rua.

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Jimny mais moderno

O interior também ficou mais moderno, mas também sem perder a inspiração no carro anterior. Uma nova central multimídia agora ocupa o topo do painel. Não há muitos botões e eles têm tamanho suficiente para serem manuseados com luvas de inverno, por exemplo.

A imagem que mostra a estrutura do carro revela apenas que o motor será de quatro cilindros ainda em posição longitudinal e que haverá tração integral com diferencial central. Rumores apontam que o Jimny possa receber até uma motorização híbrida.


 

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.