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Toyota surpreende com liderança de vendas
Mercado

Toyota surpreende com liderança de vendas

Graças do sucesso da Hilux, marca é a que mais vende comerciais leves em concessionárias no Brasil

Rafaela Borges

07 de set, 2017 · 4 minutos de leitura.

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liderança de vendas toyota hilux
Liderança de vendas
Crédito:Hilux é o único modelo da Toyota no segmento de comerciais leves (Foto: JF Diorio/Estadão)
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No ranking de vendas de veículos no varejo – negócios fechados entre concessionárias e o consumidor final – a montadora primeira colocada entre os comerciais leves surpreende. A liderança de vendas não é da Chevrolet, nem da Fiat, nem da Volkswagen.

É a Toyota a montadora que ocupa o primeiro lugar. No acumulado de janeiro a agosto de 2017, a marca tem 24,52% das vendas de comerciais leves no varejo.

O que mais surpreende no resultado é o fato de a marca ter apenas um modelo nesse segmento. Trata-se da picape média Hilux. No acumulado, o modelo teve 17.272 emplacamentos provenientes de vendas no varejo.

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Várias outras marcas, que têm dois ou mais modelos no segmento, estão bem atrás da Toyota. Entre os exemplos há a Volkswagen (Amarok e Saveiro), quarta colocada, com 13,04% de participação.

A Chevrolet, que atua no segmento com Montana e S10, tem a quinta posição e 10% de participação.

Já a Fiat, segunda colocada nesse ranking, faz um bom duelo com a Toyota. Ela tem 23,88% de participação no ranking de comerciais leves vendidos no varejo.


No entanto, apenas um modelo da Fiat tem representatividade nesse segmento. Trata-se da Toro, com 11.253 unidades emplacadas no ano.

A Saveiro, que no ranking (atacado + varejo) geral é a picape mais vendida do País, não se destaca no ranking de vendas para pessoas físicas. A maior parte de suas vendas é proveniente de negócios fechados no atacado (vendas diretas, com descontos).

No varejo, a Strada teve apenas 3.819 unidades vendidas no acumulado do ano.


 

ENTENDA: ATACADO X VAREJO

As vendas no varejo são, em sua maioria, as feitas em concessionárias, diretamente ao consumidor final. No geral, elas são efetuadas para pessoas físicas, com preços baseados nos sugeridos pelas montadoras.


Já as vendas no atacado são as diretas. No geral, elas são efetuadas para empresas, ou pessoas jurídicas. Há ainda as feitas para pessoas com necessidades especiais, por exemplo.

As vendas no varejo são a modalidade que mais traduz a real aceitação do consumidor aos veículos. A maioria dos negócios fechados no atacado dependem de bons contratos e do desejo de uma empresa, não do consumidor.

 


VEJA TAMBÉM: AS PICAPES MAIS VENDIDAS (ATACADO + VAREJO) EM AGOSTO

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.