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Toyota terá Prius flexível e testará Mirai no Brasil
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Toyota terá Prius flexível e testará Mirai no Brasil

Prius será o primeiro híbrido flexível do mundo e Mirai poderá ter célula a etanol

Tião Oliveira, de Tóquio

27 de out, 2017 · 4 minutos de leitura.

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híbridos
Toyota Prius foi valorizado em 8% entre 2019 e 2020, aponta KBB
Crédito:Rafael Arbex/Estadão
Prius flexível

No mês que vem, a Toyota dará início a uma maratona de viagens do Prius flexível pelo Brasil. O propósito é divulgar o desenvolvimento do primeiro carro híbrido do mundo cujo motor a combustão pode funcionar com gasolina e/ou etanol em qualquer proporção.

Embora ainda seja um protótipo, o Prius flexível funciona perfeitamente. Um dos desafios dos engenheiros da marca foi ajustar a partida a frio do motor 1.8 de ciclo Atkinson que, juntamente com outro elétrico, gera potência total de 123 cv.

Trata-se de um avanço e tanto. Com etanol, o Prius ficará ainda mais “verde” - além de emitir menos poluentes que a gasolina durante a queima, trata-se de um combustível renovável.

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MIRAI

O sucesso no desenvolvimento do Prius flexível permitirá que a Toyota do Brasil invista em um novo (e ainda maior) salto tecnológico. A marca levará ao País algumas unidades do Mirai, elétrico movido a célula a combustível, para testes.

Por ora, o Mirai é abastecido com hidrogênio, produto cuja rede de distribuição é restrita até mesmo em países como o Japão. A energia elétrica que move o motor elétrico do Toyota é gerada por meio de uma reação química e o resultado é equivalente a 154 cv de potência, 34 mkgf de torque, 500 km de autonomia e apenas água (pura) saindo do cano de escapamento.


O problema é o custo de produção, armazenamento e distribuição de hidrogênio. É aí que entra o etanol brasileiro: além de ser renovável, o produto conta com ampla e eficiente rede de distribuição no País.

O objetivo da Toyota é desenvolver, a partir do Mirai, um sistema de propulsão que possa utilizar o etanol (ou qualquer outro tipo de álcool) como combustível para gerar eletricidade por meio de um processo feito no próprio veículo. Isso eliminaria a maior parte dos entraves que limitam a ampliação do uso dessa tecnologia.

O jornalista viajou a convite da Anfavea


Nós já andamos no Mirai. Confira a avaliação:

https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/toyota-mirai-mostra-futuro-do-automovel/

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