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Toyota Yaris já está à venda. Veja os preços
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Toyota Yaris já está à venda. Veja os preços

Toyota Yaris está sendo lançado hoje, nas versões hatch e sedã, motores 1.3 e 1.5, e câmbio manual e automático CVT

Redação

07 de jun, 2018 · 5 minutos de leitura.

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Toyota Yaris
Crédito:Toyota Yaris hatch custa a partir de R$ 59.590, enquanto o sedã parte de R$ 63.990. Foto: Toyota

O Toyota Yaris está sendo lançado hoje em São Paulo. O hatch vai custar de R$ 59.590 (versão XL, com motor 1.3 e câmbio manual de seis marchas) a R$ 77.590 (XLS 1.5, com câmbio automático CVT).

Já o sedã, que está disponível apenas com motor 1.5, vai custar de R$ 63.990 (XL manual) a R$ 79.990 (XLS automático CVT). Isso o coloca na faixa intermediária entre o Etios e o Corolla.

Os pedidos já podem ser feitos na rede autorizada. A produção do Yaris, que chega como linha 2019, começa no dia 15 (sexta-feira da semana que vem).

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A montagem do sedã terá início no dia 2 de julho. O modelo será feito em Sorocaba (SP), na mesma fábrica do Etios.

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O Toyota Yaris hatch vem para concorrer com modelos como Volkswagen Polo, Fiat Argo e Ford Fiesta, mas é um pouco mais encorpado. Tem 4,14 metros de comprimento (o Polo tem 4,06 m) e 2,55 m de distância entre eixos (2,56 m no modelo da VW).


Uma das vantagens do Toyota Yaris diante dos concorrentes é o assoalho plano na traseira. Isso favorece o conforto do eventual quinto ocupante.

Atrás, há apoio de cabeça e cinto de três pontos também para o passageiro central. O porta-malas, para 310 litros, é um pouco maior que o de Polo e Argo (300 l).

Já o sedã, que vem para brigar com VW Virtus, Fiat Cronos e Honda City, tem 4,42 metros de comprimento. O entre-eixos é o mesmo do hatch.


 

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Motores do Toyota Yaris

O Toyota Yaris utiliza o motor 1.3 apenas na versão básica do hatch. Nas demais, emprega o 1.5. São o mesmos propulsores do Etios (ambos flexíveis, 16 válvulas e com duplo comando variável).

Porém, eles foram recalibrados para render um pouco mais, por causa das maiores dimensões do novo modelo.


O 1.3 rende 101 cv com etanol e 94 cv com gasolina (respectivamente 3 e 6 cv a mais do que no Etios). Já o 1.5 tem 110 cv com etanol e 105 cv com gasolina (3 cv a mais do que no modelo menor).

A transmissão automática é continuamente variável (CVT), e tem sistema que simula sete marchas, mesmo com a alavanca em drive.

São quatro versões

No hatch, a básica, XL, está disponível com câmbio manual (R$ 59.950) e automático (R$ 65.590). Entre os principais itens de série, há controle de tração e estabilidade, rodas de liga leve de 15 polegadas, ajustes de altura para banco do motorista e coluna de direção, faróis de neblina, assistente de partida em rampa e vidros elétricos nas quatro portas.


Além do motor 1.5, a versão XL Plus Tech (R$ 69.590) acrescenta a esses itens a central multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas, câmera de ré, chave presencial, botão de partida e ar-condicionado automático (no modelo básico, o sistema é manual), entre outros itens.

A versão XS (R$ 74.590) traz retrovisores elétricos e bancos parcialmente de couro, enquanto a topo de linha, XLS (R$ 77.590), é a única a oferecer sete air bags (as demais vêm apenas com o duplo frontal obrigatório), teto solar, limpador de para-brisa com sensor de chuva, lanternas de LED e faróis com guia também de LED.

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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.