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Veja como ficou a nova geração do Volkswagen Jetta
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Veja como ficou a nova geração do Volkswagen Jetta

Volkswagen Jetta agora tem mais espaço interior e maior eficiência de combustível, segundo fabricante

Redação

15 de jan, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Volkswagen/Divulgação
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A Volkswagen apresentou a nova geração do Jetta no Salão de Detroit. O sedã atualizado vem com na plataforma MQB que, segundo a fabricante, proporciona mais espaço interior e maior eficiência de combustível. O modelo estará disponível nas versões SE, SEL, SEL Premium e R-Line.

No exterior, o novo Jetta não é tão diferente do seu antecessor. O veículo exibe uma nova grade ampliada na dianteira, além de faróis LED em forma de C. O teto inclinado dá ao sedã uma silhueta de cupê. A traseira possui luzes e saídas de escape novas e lembra muito a do sedã compacto Virtus.

Mais longo, largo e alto do que antes, o carro agora tem mais espaço interno. A capacidade de carga, porém, continua sendo a mesma. A cabine está mais sofisticada graças a materiais de melhor qualidade e iluminação ambiente de dez cores. O sistema multimídia agora possui uma tela maior (as dimensões exatas ainda não foram divulgadas). O Digital Cockpit da VW substitui o painel das versões anteriores.

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A lista de itens de segurança do Jetta aumentou também. O novo modelo possui frenagem de emergência autônoma, alerta de colisão direta, controle de cruzeiro adaptativo, monitoramento de ponto cego com alerta de trânsito traseiro e um sistema de manutenção de pista.

Quanto ao motor, não houve alterações. O veículo continua com um turbo de quatro cilindros de 1,4 litros, que produz 150 cv de potência e 25,4 mkgf de torque. Porém, o carro agora poderá vir com uma caixa de transmissão automática de oito velocidades, em vez da anterior de seis velocidades. Na versão padrão, a transmissão é manual de seis velocidades.


Volkswagen/Divulgação
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.