Dez vezes em que as montadoras cometeram grandes erros

1/10

Autolatina

Na segunda metade dos anos 80, Volkswagen e Ford se uniram para formar a Autolatina no Brasil e na Argentina. O objetivo era reduzir custos e ganhar competitividade em um mercado em crise. No entanto, embora o casamento tenha gerado alguns 'filhos', o divórcio veio em 1996. Nesse período, houve troca de motores, e até o lançamento de modelos 'irmãos', como Volkswagen Santana e Ford Versailles. Mas também houve crises de relacionamento. Afinal, a experiência era apenas local (embora também tenha existido uma Autoeuropa em Portugal), o que dificultava o relacionamento com as matrizes. A cultura empresarial e as estratégias também eram conflitantes, já que cada marca tinha seus próprios objetivos. No final, a Ford (que tinha cerca de 20% do mercado nos anos 80) saiu enfraquecida da sociedade.

2/10

Fraude no controle de emissões da Volkswagen

Em 2015, testes de emissões detectaram que a Volkswagen estava fraudando os níveis de emissões nos motores a diesel EA 189, por meio de um dispositivo que alterava os resultados. A direção mundial da empresa caiu, e a montadora teve de recomprar os carros a diesel nos Estados Unidos, além de realizar recall.

3/10

Dodge Dakota

Em 1998, a Chrysler inaugurou uma fábrica no Paraná, para produção da picape Dodge Dakota. O objetivo era concorrer com Chevrolet S10 e Toyota Hilux, mas os planos duraram pouco. Em 2001, após a produção de menos de 14 mil unidades, a empresa encerrou as atividades no País.

4/10

Toyota Etios

O compacto da Toyota, vendido nas versões hatch e sedã, foi lançado no Brasil em 2012, após a estreia mundial na Índia, dois anos antes. Apesar do bom conjunto mecânico e de ser agradável ao volante, teve um início de vida difícil no mercado, com baixas vendas, por causa do estilo, considerado pouco inspirado. O visual era simples demais tanto por dentro como por fora. Além disso, o acabamento também transmitia sensação de pobreza. Com o tempo, a montadora foi melhorando os pontos fracos: substituiu o velocímetro analógico no centro do painel (que não oferecia leitura clara) por mostradores digitais, alterou o visual e melhorou o acabamento. Com isso, recuperou um pouco de mercado.

5/10

Problema no motor do Gol 1.0

Logo após o lançamento do Gol conhecido como G5, em 2008, começaram a aparecer reclamações de barulho anormal no motor 1.0, causado por lubrificação ineficiente. Nos casos mais graves, a montadora substituiu o bloco do motor. No ano seguinte, a Volkswagen alterou a especificação do lubrificante.

6/10

Câmbio de dupla embreagem da Ford

O alto índice de defeitos nos câmbios de dupla embreagem da Ford (Powershift) fez com as reclamações se acumulassem na rede autorizada, nas redes sociais e na seção de leitores do Jornal do Carro. Muitas vezes, veículos que já passaram por consertos voltam a apresentar falhas, principalmente trepidações. Para amenizar o problema, recentemente a Ford ampliou para dez anos a garantia do sistema, mas suspeita-se que aos poucos o câmbio automatizado será substituído por transmissões automáticas convencionais. Isso deverá ocorrer já no próximo EcoSport, previsto para chegar ao mercado este ano.

7/10

Geely

Em 2014, a chinesa Geely lançou dois modelos no Brasil: o sedã médio EC7 e o hatch compacto GC2. As vendas, porém, nunca decolaram. Foram 186 unidades no ano de estreia, 651 em 2015 e 182 no ano passado, quando a empresa anunciou a saída 'temporária' do País.

8/10

Kombi Last Edition

Após 56 anos de produção, em 2013 a Volkswagen anunciou que iria encerrar a montagem da Kombi. Para comemorar, a empresa lançou uma edição de despedida, denominada Last Edition. Tinha pintura bicolor e trazia acabamento mais cuidadoso, incluindo cortinas nas janelas. Tabelada a R$ 85 mil, porém, o modelo acabou encalhando nas lojas, já que era um preço superior ao do badalado Golf. Com isso, a Last Edition começou a ser oferecida com descontos, problema agravado pelo fato de a montadora ter dobrado a previsão inicial de vendas, de 600 para 1.200 unidades.

9/10

Fiat Mobi

Havia a expectativa de que o subcompacto da Fiat seria lançado por menos de R$ 30 mil, mas o modelo, que chegou no ano passado, veio custando a partir de R$ 32 mil. Além disso, o espaço no banco traseiro e no porta-malas é muito reduzido. Por isso, as projeções iniciais de vendas, de cerca de 7 mil unidades mensais, nunca foram alcançadas (em janeiro, o modelo teve 3.169 unidades emplacadas).

10/10

Clio com airbag duplo de série (antes da obrigatoriedade)

No início da década passada, muito antes de a legislação exigir airbag duplo, a Renault passou a equipar de série o Clio com o item de segurança. Foi uma boa estratégia de marketing, mas, como nos concorrentes o dispositivo era opcional, o compacto da Renault perdia competitividade em preço. Depois de um tempo, o item deixou de equipar o carro e voltou para a lista de opcionais.

Você também vai gostar de