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Motos da Arch são estrelas feitas à mão
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Motos da Arch são estrelas feitas à mão

Fabricante Arch Motorcycles, do ator Keanu Reeves, amplia linha com dois novos modelos

José Antonio Leme

24 de jan, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Arch Method 143 terá apenas 23 unidades produzidas
Crédito:Foto: Arch Motorcycle
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O ator Keanu Reeves atualmente tem duas paixões: atuar em filmes de ação e a Arch, sua marca de motos. A empresa, sediada na Califórnia (EUA), produz modelos de modo artesanal.

A KRGT, primeira motocicleta da empresa, surgiu em 2015. Dois anos depois, passou a ser uma linha de produtos com dois modelos no portfólio: 1S e Method 143.

As duas têm o mesmo conceito cruiser da KRGT, uma custom com pitada mais esportiva. Por isso, podem deitar bastante em curvas.

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A 1S (abaixo) é uma evolução direta da KRGT. A posição de guiar é mais agressiva e, na aparência, o grande destaque é a balança monobraço, que deixa à mostra a roda traseira. Aliás, essa peça, assim como vários componentes do acabamento, é feita de fibra de carbono.

Outro material leve utilizado em larga escala na 1S é o alumínio usinado. O metal está presente, por exemplo, na cobertura do tanque, que se desloca para dar acesso ao bocal de abastecimento.

O motor V2 tem 2.032 cm³. A marca não divulga a potência, mas informa que o bicilíndrico atende o programa Euro4 – a moto pode ser vendida na Europa e até no mercado brasileiro.


JOIA DA COROA

A Method 143 é o modelo mais exclusivo da marca. Com produção inicial de 23 unidades, tem motor V2 de 2.343 cm³. Assim como a 1S, há várias peças de alumínio usinado, mas a cereja do bolo é o quadro, entre outras várias peças, feito de fibra de carbono. Uma das poucas motos “de rua” com esse tipo de solução é a Ducati Panigale V4, revelada em 2017.

Outros destaques da Method 143 são os faróis de LEDs e as suspensões FGRT, da marca sueca Öhlins. O smartphone do piloto faz as vezes de painel de instrumentos.


 

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.