As cerca de 11 mil de pessoas que passaram pelo São Bernardo Plaza Shopping, entre visitantes e expositores, as três toneladas de alimentos arrecadadas para instituições de caridade e os 1.700 Volkswagens que lotaram o estacionamento do centro de compras – segundo os números oficiais – não deixam dúvidas: o besouro está mais vivo do que nunca.
Na manhã de domingo (22), uma grande festa celebrou o Dia Nacional do Fusca. O encontro, há 28 anos no calendário oficial dos eventos de carros clássicos do País, foi organizado pelo Fusca Clube do Brasil. A data de 20 de janeiro foi instituída em 1989 pelo à época Sedan Clube e presidido por Alexander Gromow, com participação da Volkswagen do Brasil. Desde então, a cada ano, o interesse só aumenta, como mostra o Especial publicado pelo “Estado” em 2016 (https://infograficos.estadao.com.br/jornal-do-carro/fusca-paixao-que-nao-acaba/index.php).
Publicidade
A chuva incessante dos últimos dias deu uma trégua na manhã de domingo, o que animou ainda mais o evento. “Foi melhor que nossas expectativas, tínhamos receio de que o tempo atrapalhasse”, disse o presidente do Fusca Clube, Ervin Moretti. A festa em São Bernardo – apenas uma das várias que aconteceram pelo País – era do Sedan, mas “primos” com motor Volkswagen refrigerado a ar também brilharam. Kombi, Variant, Brasília, TL, Puma, buggies, a primeira geração do Gol e até um raro fora-de-série Emis Art marcaram presença.
Os estilos, como sempre, foram os mais variados. O Fusca rat look do artesão Joaquim Freire foi um dos carros que mais chamaram a atenção das crianças. Entre os diversos “equipamentos” do Sedan 1971, destacava-se uma réplica de crânio humano no lugar do filtro de ar do motor. Com um dispositivo acoplado ao carburador, a caveira mexia a mandíbula e duas luzes verdes se acendiam nos buracos dos olhos a cada acelerada de Freire. “Uni minha paixão pelo Fusca ao artesanato. E vivo disso”, explicou.
Newsletter Jornal do Carro - Estadão
Receba atualizações, reviews e notícias do diretamente no seu e-mail.