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Invista atenção nos bancos do veículo
Manutenção

Invista atenção nos bancos do veículo

Cuidados simples como remover sujeira rapidamente e não apoiar todo o peso no encosto evitam dano

Hairton Ponciano Voz

25 de out, 2017 · 5 minutos de leitura.

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Crédito: Toyota
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Banco sofre! Aguenta peso e convive com sujeira. Muitas vezes, fica sujeito a maus tratos. A boa notícia é que tudo isso tem solução. Bancos bem conservados aumentam o conforto e melhoram o visual. O aspecto agradável ajuda até no momento da revenda do veículo.

De acordo com o sócio da tapeçaria Gaúcho, localizada no Ipiranga, Eduardo Bavaresco, com o tempo o tecido dos bancos fica encardido, por causa do contato com pó e transpiração do corpo, por exemplo. Além disso, restos de comida, especialmente as que contêm gordura, tendem a manchar o revestimento de tecido. E isso não é tudo: com a pressão do corpo, a espuma cede e o revestimento costuma se desgastar e rasgar na parte lateral próxima da porta, no ponto onde há mais atrito ao entrar e sair.

A primeira dica de Bavaresco é limpar a sujeira o mais rapidamente possível. As manchas tendem a ficar mais aparentes quanto mais claro for o revestimento. O profissional diz que capas podem ajudar nos casos em que o estofamento está mais exposto à sujeira (quando se levam cães com frequência, por exemplo).

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Porém, essa cobertura não deve ser muito justa, para não comprimir o banco: “A espuma pode não voltar mais à forma original”. Caso seja necessário recorrer a um profissional, o técnico informa que desmonta as capas de revestimento para lavagem e, se necessário, costura o tecido e enxerta espuma para reconstituir a maciez e o formato originais. Em média, o serviço custa R$ 350.

Solda. Além disso, segundo Bavaresco, a estrutura interna também está sujeita a quebra, e algumas vezes isso está relacionado a mau uso: “Ao se levantar do assento para retirar a carteira, por exemplo, o motorista pode forçar demais o corpo contra o encosto, e ele pode se quebrar”. Nesse caso, é necessário desmontar o banco e soldar a armação interna: “Ele quebra sempre no mesmo lugar”, garante o técnico.

Ainda de acordo com ele, o encosto pode se quebrar quando o ocupante do banco traseiro apoia todo o peso nele para se levantar e sair do carro. O reparo custa cerca de R$ 70.


Outra dica de Bavaresco para aumentar a vida útil do banco é puxar completamente a alavanca do ajuste de encosto (nos modelos que utilizam esse sistema) antes de movimentá-lo. Isso porque o sistema é feito por “dentes” que se encaixam: “É como se fosse uma embreagem”, compara.

“Da mesma forma como é necessário pisar no pedal até o final para trocar a marcha, é preciso puxar a alavanca até o fim e só depois movimentar o encosto. Caso contrário, os dentes vão ficando arredondados.” A consequência disso é uma regulagem sem precisão.

 


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