Você está lendo...
Não se esqueça de pagar o IPVA
Legislação

Não se esqueça de pagar o IPVA

Quinta-feira, dia 15, vence a segunda parcela do IPVA para os veículos com placas de final 2. Quem não quitou a parcela de janeiro deve fazer o pagamento integral este mês

Redação

13 de fev, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

IPVA
Crédito:Após a folga do Carnaval, continua a cobrança do IPVA. Quinta-feira, dia 15, vence o prazo para o acerto da segunda parcela para donos de veículos com placas de final 2. Foto: Captura de tela

Agora que o Carnaval está acabando, não se esqueça do IPVA. Fevereiro é o mês de pagamento da segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, ou do pagamento integral, para quem não quitou a primeira parcela em janeiro.

Como pode ser conferido na tabela, proprietários de veículos com final 2 devem pagar o imposto na quinta-feira, dia 15.

Após o vencimento, há acréscimo de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, além de juros mensais equivalentes à taxa Selic ou 1%, o que for maior.

Publicidade


A falta de pagamento impede o licenciamento do veículo, e é considerada infração gravíssima. Caso seja flagrado em uma blitz, o proprietário fica sujeito a sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47.

O pagamento pode ser feito nos bancos conveniados (pela internet, guichê ou máquinas de autoatendimento), e também nas casas lotéricas.

Porcentagem do imposto

Em São Paulo, carros a gasolina, flexíveis e picapes de cabine dupla recolhem alíquota de 4%. Modelos movidos a etanol, elétricos e a gás recolhem 3%, enquanto picapes de cabine simples, ônibus, motos, triciclos e quadriciclos recolhem 2%.


Juntamente com o pagamento do IPVA, é possível adiantar o licenciamento de 2018. O pagamento também é feito nas agências dos bancos conveniados com o Detran-SP e o documento chega em até 20 dias quando o envio é solicitado pelo Correio.

Eis o calendário para a quitação da segunda parcela, ou pagamento integral:

Final 1: 09/2


Final 2: 15/2

Final 3: 16/2

Final 4: 19/2


Final 5: 20/2

Final 6: 21/2

Final 7: 22/2


Final 8: 23/2

Final 9: 26/2

Final 0: 27/2


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.