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Lexus e Nike criam ‘pneus de tênis’ para SUV conceito
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Lexus e Nike criam ‘pneus de tênis’ para SUV conceito

Lexus UX ganhou pneus com banda de rodagem inspirada no Nike Air Force 1 desenhado por John Elliott para Semana de Moda de Nova York

Redação

14 de fev, 2019 · 2 minutos de leitura.

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Banda de rodagem ganhou desenho inspirado no solado dos tênis da Nike
Crédito:Foto: Lexus/Divulgação
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A Lexus se uniu à Nike e ao designer John Elliott para criar uma versão especial do UX para a Semana de Moda de Nova York. O SUV ganhou pintura branca inspirada nos Nike Air Force 1 e até pneus especiais. A banda de rodagem foi inspirada no desenho da sola dos tênis da Nike e envolve rodas pretas de 18 polegadas.

“O primeiro Lexus UX foi desenvolvido para a cidade”, afirmou a vice presidente de marketing da Lexus, Lisa Materazzo. “Levamos o conceito mais adiante com uma homenagem ao estilo urbano”, disse Lisa ao se referir aos pneus especiais.

Os artistas Hassan Rahim, Matt McCormick e Yung Jake customizaram três Air Force 1 da edição Jonh Elliott. Os tênis serão leiloados e o dinheiro arrecadado será repassado à Inner-City Arts. A instituição, localizada em Los Angeles, facilita o acesso à arte de jovens menos privilegiados.

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Parcerias da moda

A pareceria da Lexus com a Nike é mais uma união entre carros e moda. A Fiat já se juntou com a Gucci para criar o 500 Gucci Edition e a McLaren fez uma linha de acessórios com a Belstaff em 2018. Por enquanto, os pneus, pra lá de interessantes, não devem ser vendidos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”