Primeira Classe

Renegade 2019: razões para comprar e não comprar

Renegade 2019 é líder de vendas de SUVs compactos no Brasil este ano

Rafaela Borges

20 de fev, 2019 · 6 minutos de leitura.

Jeep Renegade 2019" >
Jeep Renegade 2019
Crédito: Foto: Felipe Rau/Estadão

O líder de vendas de SUVs compactos no Brasil este ano é o Renegade 2019. O carro deu uma leve “mudadinha” no ano passado. Segundo a Jeep, ela foi suficiente para mudar também o seu desempenho no mercado.

Mas o que o Renegade 2019 tem de melhor? E o que ele tem de pior. Abaixo, listamos alguns motivos para você comprar o SUV de entrada da Jeep. E também razões para você não comprá-lo.

Veja também: Os SUVs mais vendidos em janeiro de 2019

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Renegade 2019: razões para comprar

O carro da Jeep passou a trazer na maioria das versões (exceto a de entrada, Custom) central multimídia com tela de 8,4″. Trata-se da maior do segmento de SUVs compactos.

Fácil de usar, a tela é também rápida, e concentra a maioria das funções do carro.

Outro mérito do Renegade 2019 é ter suspensões independentes nas quatro rodas. No segmento, além dele, só o Tiggo 5X, da Caoa Chery, traz o sistema.


O resultado é a melhor dirigibilidade entre os SUVs compactos. O carro tem pouca rolagem de carroceria tanto em curvas quanto em alta velocidade. Se existe um utilitário que faz curvas, ele é o Renegade.

Ainda na parte mecânica, chama a atenção o motor a diesel, com 170 cv e alto torque de mais de 35 mkgf, entregue em baixa rotação. Com ele, além de ser muito eficiente para acelerar e retomar velocidade, o SUV tem extensa autonomia (pode ultrapassar os 600 km, dependendo da maneira como o motorista dirige).

Nos Renegade a diesel, a tração é 4×4 (também exclusividade entre os SUVs compactos).


Há ainda bons preços para algumas versões. A exemplo da de entrada, Custom, a R$ 72.990 (uma das mais em conta do segmento). Só a Limited que destoa um pouco (confira detalhes aqui).

O visual do Renegade 2019 também chama a atenção. As linhas quadradas passam a impressão de robustez, e o acabamento rústico (mas bom) deve agradar os fãs de SUVs “raiz.

Veja também: Os SUVs que chegam ao Brasil em 2019

 


Razões para não comprar

Se por um lado o visual do Renegade é típico de SUVs mais robustos, por outro ele mudou pouco na linha 2019. Isso pode desagradar quem enjoa facilmente de designs que estão no mercado há muito tempo.

Mas essa não é uma razão objetiva para não comprar o Renegade. O principal problema é o espaço. Em 2018, nas versões flexíveis e na Longitude a diesel, o porta-malas até cresceu um pouco, com a adoção de estepe de uso temporário.

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A capacidade agora é de 320 litros. Ainda se trata de uma das menores da categoria. Além disso, mesmo com 2,57 metros de distância entre os eixos, número que não destoa muito do segmento de SUVs compactos, o Renegade 2019 é muito apertado no banco de trás.

VÍDEO: TESTE DO CAOA CHERY TIGGO 5X


Há ainda o motor 1.8 flexível das versões mais vendidas. Com até 139 cv (etanol), ele tem torque baixo (19,2 mkgf a 3.750 rpm, também com o combustível vegetal). Os números são insuficientes para os 1.527 quilos do SUV.

Além de pouco ágil para acelerar e retomar velocidade, o Renegade 2019 é gastão. Com etanol, faz 6,7 km/l na cidade.

 


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Hoje fui para a selva encarar uma trilha com o novo Renegade Trailhawk. Mentira, só fui ali no Parque Burle Marx gravar um vídeo ?????. Mas até que dá para enganar, né? Vocês teriam um Renegade a diesel, aliás? Eu adoro esse SUV. ? @leosouza #renegade #diesel #trail #floresta #parque #saopaulo #sp #brasil #suv #car #carro #jeep #instadaily

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.