A Renault aproveitou o Salão de Genebra para mostrar presencialmente a nova geração do Clio. O hatch da marca chega à sua quinta geração com tecnologia híbrida pela primeira vez. Batizado de E-Tech, o sistema chega às ruas em 2020.
O sistema combina um motor quatro cilindros de 1,6 litro, a gasolina, com dois elétricos. E um pacote de baterias de 1,2 kWh. Segundo a Renault, o carro arranca sempre no modo elétrico e será capaz de rodar até 80% com os motores elétricos na cidade. Se comparado a versão a combustão convencional, o novo Renault Clio híbrido terá uma economia de 40% no consumo de combustível, de acordo com a marca.
No meio da bagunça da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, o Clio é o primeiro carro da marca francesa a usar o novo motor três cilindros 1 litro turbo de 100 cv, desenvolvido pelo trio. Para ele, há a opção de câmbio manual de cinco marchas ou o automático CVT.
A outra opção de motor é o 1.3 turbo – esse desenvolvido em parceria com a Daimler -, que rende 130 cv e 24,4 mkgf. Nesse caso, a transmissão é a automatizada de sete velocidades e duas embreagens.
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Nova plataforma e mais espaço
A plataforma também é nova, a CMF-B, modular da marca francesa. A nova base deu mais espaço interno ao hatch. Embora tenha ficado ligeiramente mais curto (14 mm) e mais baixo (30 mm), o porta-malas cresceu 26 litros, para 391 litros. Segundo a marca, os passageiros do banco traseiro também têm mais espaço.
O Clio agora pode receber uma enorme tela central de 9,3 polegadas, a maior do segmento. O cluster de instrumentos também pode ser digital, com telas entre 7 e 10 polegadas, dependendo da versão. Ambas controlam todas as funções do carro, sendo a central com orientação vertical.
O console central também foi redesenhado e contém uma alavanca de câmbio menor e carregador sem fio para telefones. O acabamento pode ser customizado de acordo com a versão. O visual das telas também pode ser escolhido pelos usuários.