A FCA rejeitou a oferta da PSA para uma possível união. Entre as justificativas, a própria família Agnelli foi envolvida na decisão. As duas companhias pararam as negociações de fusão após a FCA não achar necessário aumentar sua exposição no mercado europeu.
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Além disso, o clã Agnelli, que ainda tem controle acionário sobre a companhia, declinou de realizar transações financiadas com ações da PSA. A empresa francesa ainda precisa completar o processo de compra de Opel e Vauxhall, segundo a agência Autonews Europe.
Ainda assim, o CEO da FCA, Mike Manley, chegou a afirmar durante o Salão de Genebra que não iria se opor à uma fusão com a PSA. Segundo o executivo, independentemente do nível de união entre as empresas, uma parceria faria sentido. A FCA poderia entregar melhores veículos aos compradores e retornos financeiros aos acionistas.
União poderia ser benéfica
Se trabalhassem juntas, FCA e PSA poderiam chegar aos nove milhões de veículos produzidos por ano. A quantia daria poder ao grupo para competir com Volkswagen, Toyota e a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.
Para a PSA, a união seria benéfica principalmente nos Estados Unidos. A Peugeot ensaia um retorno ao solo norte-americano e poderia usar a rede de concessionárias de Fiat e Chrysler para conseguir maior acesso no mercado.
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