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Chevrolet mostra teaser dos novos Tracker e Trailblazer na China
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Chevrolet mostra teaser dos novos Tracker e Trailblazer na China

SUVs são novas apostas para mercado de compactos e médios com foco mais urbano que fora de estrada sobre a plataforma do novo Onix

Redação

01 de abr, 2019 · 4 minutos de leitura.

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tracker
CHEVROLET TRACKER E TRAIBLAZER. CRÉDITO: GM/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Chevrolet divulgou na China o teaser de dois produtos que fazem parte da nova ofensiva da marca: Tracker e Trailblazer. Os dois SUVs serão apresentados oficialmente durante o Salão de Xangai, na China, a partir de 16 de abril.

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Segundo o comunicado da GM, o novo Trailblazer – que nada tem a ver com o nosso derivado da Blazer – irá adotar um posto intermediário na gama da marca na China, abaixo do Equinox, que também é vendido no mercado asiático.

O novo Tracker já está confirmado pela GM Brasil para substituir o atual. Os dois farão parte da família de veículos desenvolvida sobre a nova plataforma global da GM. Além deles, estarão nessa base os novos Onix e Prisma, esse último já mostrado oficialmente em uma versão esportiva.

Outros produtos Chevrolet na mesma plataforma

Os novos produtos são fruto de investimento de R$ 6,5 bilhões, metade dos R$ 13 bilhões anunciados em 2015. Além dos novos Onix, Prisma e Tracker, haverá uma picape de porte intermediário para brigar com a Fiat Toro e com a Volkswagen Tarok, que vem aí. Dessa plataforma vai surgir também a nova geração do monovolume Chevrolet Spin.


Nos 13 primeiros meses de produção serão lançados cinco tipos de carrocerias, seguidas por oito variações regionais, segundo a Chevrolet. Isso deve considerar diferentes tamanhos de sedãs para o mesmo mercado, como ocorre com Prisma e Cobalt no Brasil.

Segundo o presidente mundial da GM, Mark Reuss, os novos carros vão atender, além de Brasil e China, a outros 40 mercados, entre eles toda o mexicano – além de outros países da América do Sul.

“Os novos modelos vão oferecer visual atrativo, elevada eficiência energética e excelente dirigibilidade, além das mais avançadas tecnologias de conectividade e segurança, muitas delas inéditas em seus respectivos segmentos”, antecipa Reuss.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”