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Civic Type R foi feito com 320 mil peças de Lego
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Civic Type R foi feito com 320 mil peças de Lego

Equipe de nove pessoas levou 1.300 horas para montar o esportivo Civic Type R

Redação

28 de abr, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Honda Civic Type R foi um desafio por causa das curvas. Faróis são controlados por meio de um iPad
Crédito:Honda/Divulgação

Ele não sai do lugar e não faz barulho, mas surpreende. A Lego montou um Civic Type R em tamanho real. Para isso, a empresa contou com uma equipe de nove pessoas. Foram utilizadas 320 mil peças. De acordo com a Lego, o trabalho levou 1.300 horas.

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Segundo o chefe do time responsável pelo trabalho, Ryan McNaught, a tarefa foi desafiadora. A razão é que o esportivo tem muitas curvas. Isso era um complicador, e tornou a construção difícil. Até mesmo os logos da Honda foram feitos de Lego.

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Type R foi feito de cima para baixo

Uma base de ferro dá suporte à estrutura de blocos de Lego. Por meio de um iPad, é possível acender faróis, luzes de neblina, acionar piscas, luz de freios e de ré.

A equipe construiu o carro de cima para baixo, camada por camada. De acordo com a Lego, os elementos mais desafiadores do projeto foram os limpadores de para-brisa, dada a fragilidade do desenho. E também a asa traseira, que precisou de uma estrutura para permitir sua sustentação. No final, o modelo ficou praticamente com o mesmo peso do carro original: cerca de 1.300 kg.


No mundo real, o Type R é equipado com motor 2.0 turbo de 310 cv de potência e 40,8 mkgf de torque. O câmbio é manual de seis marchas e a tração é dianteira. A Honda encurtou as primeiras marchas para dar mais agilidade ao modelo. O carro é produzido exclusivamente na Inglaterra.

A construção celebrou a parceria da Honda com o programa Lego Masters, que irá reunir oito duplas de fanáticos por Lego para uma competição, na Austrália.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.