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Vídeo: fomos de Porsche 911 ao restaurante 911
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Vídeo: fomos de Porsche 911 ao restaurante 911

Editores de Paladar e Jornal do Carro avaliam o Porsche 911 GTS

Redação

11 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Porsche 911 GTS
Porsche 911 GTS
Crédito:Rafael Arbex/Estadão

No início deste ano, foi inaugurado em São Paulo um restaurante que é homenagem ao Porsche 911. Seu nome? 911.

Em uma inversão de papéis, os editores de Jornal do Carro e Paladar, respectivamente Tião Oliveira e Patricia Ferraz, foram conhecer o novo restaurante. Como? De Porsche 911.

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O exemplar do Porsche 911 levado ao restaurante, que fica no primeiro andar de uma oficina especializada em carros da montadora alemã de esportivos, é um GTS. Ele é ainda de “antiga” geração.

O antiga entre aspas é porque, na verdade, a nova geração do 911 GTS não foi apresentada ainda nem na Europa.

Por enquanto, tanto aqui quanto no Velho Continente, a nova geração do Porsche 911 só está disponível nas versões Carrera S e Carrera 4S.


Porsche 911 GTS

O Porsche 911 GTS do vídeo foi lançado mundialmente em janeiro de 2017. Alguns meses depois, o modelo esportivo chegou ao mercado brasileiro.

O motor do Porsche 911 GTS é seis-cilindros boxer traseiro e longitudinal. Ele rende potência de 450 cv. De acordo com informações da Porsche, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.

O câmbio é automatizado de duas embreagens e sete velocidades. A tração é traseira.


Ficha técnica

Motor – 3.0, seis cilindros opostos, 24V, biturbo, gasolina
Instalação – Traseiro
Disposição – Longitudinal
Potência – 450 cv a 6.500 rpm
Torque – 56,1 mkgf a 2.150 rpm
Câmbio – Automatizado, sete marchas, duas embreagens
Tração – Traseira
Suspensão dianteira – Independente, McPherson
Suspensão traseira – Independente, multibraço
Freios – Discos ventilados na dianteira e traseira
0 a 100 km/h – 3,7 segundos
Velocidade máxima – 310 km/h
Comprimento – 4,53 metros
Largura – 1,85 metro
Altura – 1,28 metro
Coeficiente de arrasto (cx) – 0,31
Tanque de combustível – 54 litros
Peso – 1.470 quilos
Porta-malas – 385 litros

FONTE: PORSCHE

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”