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VW Virtus bate recorde de vendas
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VW Virtus bate recorde de vendas

VW Virtus abre ampla vantagem ante os concorrentes diretos

Redação

08 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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VW Virtus
Volkswagen Virtus
Crédito:Igor Macário/Estadão

O mês de maio foi bom para a Volkswagen. Além de o T-Cross conseguir ultrapassar o EcoSport, o VW Virtus bateu seu recorde de vendas.

O modelo, lançado no ano passado, somou 5.015 emplacamentos em maio. Com isso, obteve também boa posição no ranking de vendas: foi o 15º carro mais emplacados do País.

O número, porém, ainda não foi suficiente para permitir ao VW Virtus liderar o segmento de sedãs compactos. Essa posição, no mês passado, foi mantida pelo Chevrolet Prisma, que também teve um excelente desempenho.

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Dele, foram emplacadas 7.509 unidades. O Prisma foi o sexto carro mais emplacado do Brasil em maio.

 

Veja também: Os carros mais vendidos em maio de 2019


 

Outros sedãs compactos

Em terceiro lugar no segmento ficou o Ka Sedan. O Ford somou 4.200 emplacamentos.

Em seguida aparece o Hyundai HB20S, com 3.724 unidades vendidas. O Volkswagen Voyage fecha a lista dos cinco sedãs compactos mais emplacados, com 3.170 exemplares.


VW Virtus x rivais diretos

O VW Virtus, no entanto, não é rival direto de nenhum dos modelos acima. Ao menos, não em todas as versões.

Isso porque o modelo não tem opção de motor 1.0 aspirada, que garante preços mais baixos aos outros integrantes da lista dos cinco sedãs compactos mais vendidos.

Assim, os principais rivais diretos do VW Virtus são Yaris Sedan e Cronos. Ante esses concorrentes, a vantagem é ampla.


Em maio, o Toyota somou 2.256 emplacamentos e o Fiat, 2.059.

 

Vídeo da semana: Teste do Porsche Cayenne Coupé


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”