O namoro entre FCA e Renault mal começou, e já chegou ao fim. A empresa formada por Fiat e Chrysler anunciou a desistência do plano de fusão com a francesa.
Se fosse fechada a fusão, FCA e Renault ficariam, cada uma, com 50% da empresa. No entanto, segundo a fabricante ítalo-americana, o governo francês tornou inviável o fechamento do negócio.
Proprietário de 15% das ações da Renault, o governo pediu adiamento da fusão para consultor a japonesa Nissan, parceira de longa data da francesa.
LEIA TAMBÉM
Diante disso, a FCA anunciou, por meio de comunicado, o fim do plano de fusão com a Renault.
De acordo com a agência Reuters, a decisão da empresa ítalo-americana foi tomada após de reunião de mais de seis horas com executivos da Renault.
Não é a primeira parceria que a marca tenta fechar nos últimos anos. A FCA tem procurado parceiros para ganhar competitividade na briga com gigantes como Volkswagen e Toyota.
No início do ano, houve negociações com a PSA. Porém, a Fiat Chrysler acabou não aceitando a fusão.
Veja também: Carros que não venderam nada em maio
FCA e Renault
De acordo com informações da Fiat Chrysler, a fusão com a Renault poderia gerar economia anual de 5 bilhões de euros para as empresas.
A empresa ítalo-americana ofereceria sua experiência na produção de picapes e SUVs. Da Renault, a principal contribuição seria para o desenvolvimento de motores, um dos pontos fracos do grupo formado por Fiat e Chrysler.
Vídeo da semana: Teste do Porsche Cayenne Coupé