Batizar carros com nomes de pessoas não é tão comum. As nomenclaturas geralmente fazem menção ao tamanho, família ou motor do carro. Em outros casos, são usados nomes de cidades. Há ainda aqueles cujo batismo tem a ver com a aptidão do veículos (a maioria dos Cross, por exemplo)
Algumas marcas, no entanto, usam nomes de pessoas. Nessa reportagem, vamos listar aqueles batizados com nomes de homens.
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Gordini - Leite Glória
Criado para concorrer com o Fusca, ele acabou recebendo esse apelido por causa de sua fragilidade. O slogan do leite Glória era "desmancha sem bater".
Spin - Capivara
Recebeu esse apelido pelas formas e, principalmente, a dianteira, acusada de ser semelhante ao focinho do animal. A versão pseudo-aventureira Activ (foto) virou "Capivara de Mochila" entre os consumidores.
Kombi - Pão de forma
Dispensa explicações. É só olhar o formato da carroceria. Entre os funcionários de sua linha de montagem em São Bernardo do Campo (SP), ela tinha um segundo apelido: Velha Senhora.
Golf - Sapão
Ele era assim chamado também por suas formas, acusadas de serem parecidas com as de um sapo.
Veloster - Lentoster
Era um carro que prometia esportividade. Quem comprou, porém, logo percebeu que ele não andava nada. Então, ganhou o apelido pejorativo.
Montana - Monstrana
Quem inventou o apelido, bem próximo ao nome da picape, certamente não a achou bonita. Esse apelido carinhoso surgiu na segunda geração do carro, derivada do Agile.
Nissan GT-R - Godzilla
A versão Skyline R32 foi assim chamada por uma revista australiana, que definiu o carro como um monstro das pistas. O apelido, no entanto, acabou "pegando" para toda a linha GT-R.
Uno Mille - Botinha Ortopédica
Aqui, a lógica é a mesma da Kombi. O formato do carro já diz tudo.
Corolla - Vovorolla
Não tem jeito: entra geração, sai geração, a fama de carro de "tiozão", ou de vovô, persegue o Corolla. O apelido foi evoluindo. Começou como Vorolla, em trocadilho com o nome do carro. Agora, virou Vovorolla.
Agile - Fragile
Outra situação em que o nome inspirou o apelido. Apesar disso, o Agile não era assim tão frágil. Ele era sim um carro ruim. E um tanto feio.
Nomes que são homenagens
Na maioria dos casos, carros batizados com nomes de homens são homenagens. É o caso de duas Ferraris, a Enzo e a Dino.
Enzo Ferrari é o fundador da marca italiana. Seu nome batizou o superesportivo topo de linha da marca no início dos anos 2000.
A Enzo teve 400 unidades produzidas de 2002 a 2004. O modelo tem motor 6.0 V12 de 660 cv.
Já Dino era o filho do comendador Enzo Ferrari. O carro que leva seu nome teve produção mais longa do que o criado em homenagem ao pai. A Ferrari Dino foi produzida entre 1968 a 1973.
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Na sueca Koenigsegg, a fórmula foi usado com o Jesko, batizado em homenagem ao fundador da empresa.
O Koenigsegg Jesko foi apresentado em março deste ano, no Salão de Genebra, na Suíça. Sua produção começa em 2020, e ele trará um propulsor V8 biturbo com nada menos que 1.280 cv na versão a gasolina e 1.600 cv na opção a etanol E85.
Opel
Marca alemão que pertenceu à General Motors, e agora é do Grupo PSA, a Opel também já usou nomes de homens em mais de um carro.
O fundador da empresa, Adam Opel, foi homenageado em um carro lançado em 2012. O Opel Adam está deixando de ser produzido neste ano. Trata-se de um hatch de duas portas com 3,7 metros de comprimento.
Já o Karl, também um hatch, foi lançado em 2014 e continua em produção. Seu nome é uma homenagem ao filho mais velho de Adam Opel.