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Mercedes-Benz GLB chega ao País em 2020
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Mercedes-Benz GLB chega ao País em 2020

Novo GLB usa plataforma do Classe A e tem opção com até sete lugares. SUV tem motor turbo de até 224 cv

Redação

13 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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GLB tem linhas quadradas que destoam de outros SUVs da marca
Crédito:Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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A Mercedes-Benz demorou, mas finalmente lançou o GLB, o SUV construído sobre a plataforma dos Classe A, B e CLA. O modelo tem porte de um Land Rover Discovery Sport e um espaçoso entre-eixos de 2,82 metros. A Mercedes já confirmou a venda do modelo no Brasil em 2020. O GLB virá do México e ficará entre GLA e GLC, com preços ao redor dos R$ 250 mil.

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Mercedes-Benz/Divulgação

O GLB chama atenção pelas linhas “quadradonas”, mas há elementos que o ligam com o restante da gama de SUVs da marca. Além disso, um dos pontos altos do modelo é poder levar até sete pessoas, incluindo o motorista. Da Mercedes, apenas os maiores GLE e GLS conseguem levar sete passageiros.

O painel é o mesmo dos Classe A, com duas telas grandes no alto da peça. O tamanho dos displays vai variar de acordo com a versão. As saídas de ar são redondas e têm acabamento cromado, tal qual os modelos mais recentes da marca.

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Mercedes-Benz/Divulgação

GLB é recheado de tecnologia

Como os modelos mais caros, o novo SUV terá os sistemas de condução semi-autônoma da marca. Há itens como controle de cruzeiro ativo, monitores de faixa de rolamento, ponto cego e assistentes de estacionamento. O sistema MBUX com comandos por voz e assistente pessoal também está presente no GLB.

O SUV foi lançado com uma gama enxuta de motores na Europa. A versão de entrada é a GLB 200 com um pequeno 1.3 turbo a gasolina de 136 cv. A outra opção a gasolina é a GLB 250 4Matic, com um 2.0 turbo de 224 cv e tração integral. A diesel serão duas opções, 200d e 220d, ambas com um 2.0 turbodiesel com até 190 cv.


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Mercedes-Benz/Divulgação
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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”