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Novo BMW Z4 chega ao Brasil
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Novo BMW Z4 chega ao Brasil

Z4 está à venda nas concessionárias da BMW na versão sDrive30i M Sport por R$ 309.950

Redação

17 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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z4
BMW Z4
Crédito:BMW/Divulgação

O novo BMW Z4 já está à venda no Brasil. Fabricado em Graz, na Áustria, o roadster de terceira geração é oferecido na versão sDrive30i M Sport por R$ 309.950.

O novo BMW Z4 cresceu 85 milímetros e está com 4,32 metros de comprimento. Ele também está 74 mm mais largo (1,864 m) e 13 mm mais alto (1,304 m). Porém, a distância entre-eixos diminuiu 26 mm. Ficando com 2,47 metros. A intenção da marca com isso foi deixar o modelo com um comportamento dinâmico melhor.

Para jogar força nas rodas o Z4 tem um motor 2.0 com turbos gêmeos, de quatro cilindros em linha. Ele gera 258 cv de potência e 40,8 mkgf. Este motor tem ainda injeção direta de combustível, sistema de controle de válvulas variável e comando de válvula com variação do tempo de abertura. Tudo isso leva o Z4 de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos e a velocidade máxima de 250 km/h.

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Tração é traseira no Z4

A tração é traseira, o que já foi uma obrigação na BMW, e o câmbio é automático de oito marchas com hastes atrás do volante. A transmissão inclui ainda a função Launch Control para otimizar a entrega de torque no momento da partida, evitando a derrapagem.

Na parte de tecnologia embarcada, o BMW Z4 tem sistema de navegação, seletor sensível ao toque e preparado para reconhecer letras e sinais, tela de 10,25 polegadas, HD de 20 Gb, comando de voz em português e conexão à internet, com direito a serviço de concierge.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”