O novo Renault Sandero está pronto. Algumas unidades do hatch foram flagradas no pátio da montadora, em São José dos Pinhais, Paraná, onde ele é produzido. A versão reestilizada dele e também do sedã Logan deve ser lançada no início do segundo semestre.
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Visualmente, a principal novidade no hatch são as lanternas traseiras, que ficaram mais esticadas. Elas lembram um pouco as do Fiat Argo, embora no Renault elas sejam mais largas. O novo Logan não aparece na foto, mas sabe-se que no sedã as mudanças são mais sutis.
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Além do visual, as versões com motor 1.6 deverão receber câmbio automático CVT. Atualmente, Sandero e Logan são produzidos apenas com transmissão manual de cinco marchas, o que limita suas vendas. A Renault já deixou de oferecer o câmbio automatizado EasyR, que nunca fez muito sucesso. A Renault já emprega este CVT no Duster e no Captur.
Apesar de a lanterna lembrar a do rival Argo, a inspiração veio da nova geração do Mégane, disponível na Europa. Esta leve reestilização é a de meia vida dos modelos da Renault.
Dianteira do Sandero mudou menos
Na dianteira, que mudou menos, a grade e o logotipo da marca estão maiores. O para-choque foi redesenhado e os faróis ganharam nova disposição interna de luzes, semelhante à do Duster. Essas mudanças, que já haviam vazado na internet, também serão aplicadas ao Logan. O sedã, no entanto, manterá as lanternas traseiras antigas.
Ainda não há informações sobre alterações no interior. Mas espera-se alguma melhoria no acabamento, que sempre foi considerado muito simples.
Os motores 1.0 de três cilindros e 1.6 de quatro, da família SCe, continuarão sem mudanças.
Esta será a última vez que os dois modelos desta geração mudam. Tanto Sandero quanto Logan vão perder o visual vindo da romena Dacia e terão um desenho puramente Renault em suas novas gerações, que devem chegar em 2021.