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McLaren GT chega ao Brasil até outubro
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McLaren GT chega ao Brasil até outubro

McLaren GT tem motor V8 4.0 biturbo de 620 cv e 64,2 mkgf e é considerado o superesportivo mais ‘confortável’ da marca

Diego Ortiz

02 de jul, 2019 · 4 minutos de leitura.

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McLaren GT
McLaren GT
Crédito:McLaren/Divulgação

A McLaren vai trazer ao Brasil o GT até outubro. O mais provável é que isso ocorra em setembro. O modelo ainda não tem preço definido, mas vai beirar os R$ 3 milhões.

Com 4,7 metros de comprimento, é o McLaren mais comprido já construído pela companhia na linha Sport ou Super Series. Para confirmar o conforto extra do GT a McLaren pontua alguns dados. O ângulo de ataque é de 10º – o maior da gama e chega a 13º com o sistema de elevação do carro ativado.

Esse mesmo sistema aumenta a distância do solo de 110 mm para 130 mm. “Fazendo do McLaren GT utilizável em todas as situações de tráfico urbano”, diz o material.

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Tal qual os “irmãos”, o McLaren GT tem estrutura de fibra de carbono em peça única. Na traseira há um espaço para bagagem, com bons 420 litros de capacidade e acionamento de abertura e fechamento elétrico. Segundo a McLaren há espaço para uma bolsa de golf ou dois pares de ski e botas. Na dianteira há mais uma área com 150 litros de compartimento, gerando um total de 570 litros.

Por dentro, o McLaren GT promete ser o mais luxuoso da companhia. Tem bancos aquecidos e com ajustes elétricos, materiais de alta qualidade e sistema de entretenimento de topo da Bowers e Wilkins com subwoofers de fibra de carbono e alto-falantes para médias frequências feitos de Kevlar.

Para o revestimento interno, nappa é de série, mas há como opcionais couro, Alcantara ou até caxemira, que estará disponível a partir do final do ano. É a primeira vez que o material estará disponível em um veículo de série.


McLaren GT: Confortável, mas esportivo

O McLaren GT é equipado com o agora consagrado motor V8 de 4 litros biturbo. Nele, o propulsor rende 620 cv e 64,2 mkgf. A transmissão é a automatizada de dupla embreagem e sete marchas. Ele traz ainda amortecedores hidráulicos e três modos de condução: Comfort, Sport e Track.

Apesar de todo o luxo e requinte, o McLaren GT acelera de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos e até 200 km/h em 9 segundos. A velocidade máxima fica em 326 km/h. O peso total é de 1.530 kg, o que garante uma relação peso-potência de 399 cv por tonelada.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”