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Mercedes terá enxurrada de esportivos no Brasil
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Mercedes terá enxurrada de esportivos no Brasil

Até o início de 2020, Mercedes levará ao Brasil diversos modelos com assinatura da AMG

Rafaela Borges, de Madri

19 de jul, 2019 · 4 minutos de leitura.

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AMG GT R Pro é uma das estreias confirmadas para o Brasil
Crédito:Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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Os modelos da divisão esportiva AMG estão entre os principais lançamentos da Mercedes-Benz no Brasil nos próximos meses. Serão lançados o AMG GT Pro e versões esportivas do Classe A e do CLA.

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O primeiro a chegar será o AMG GT Pro, versão mais brava da história do AMG GT. O carro já está em fase final de preparação para o lançamento, e é esperado para as próximas semanas. Quatro unidades vão ao Brasil, e todas já estão vendidas. Super preparado, o carro usa e abusa de fibra de carbono, para reduzir o peso. Custa R$ 1.690.000.

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Outro esportivo confirmado é o A 35 AMG, em outubro. Uma das versões preparadas do Classe A, o hatch tem 306 cv e 41 mkgf de torque. A tração é nas quatro rodas. O preço será revelado em data mais próxima à chegada.

Mais poderosos são os modelos 45 AMG. Essa versão, lançada agora na Europa, estará disponível no Brasil em março, para o Classe A e o CLA.


Eles também ainda não têm preços definidos. O motor 2.0 turbo de quatro cilindros é novo, e entrega 421 cv e 49 mkgf na versão S – há uma mais fraca, mas não irá ao Brasil.

A tração é nas quatro rodas. Os dois modelos têm câmbio automatizado de sete marchas e duas embreagens.

Mercedes “normais” a caminho

Nem só de esportivos será feita a linha de novos Mercedes nos próximos meses. Antes do CLA AMG, chegará a versão sem preparação do cupê.


A Mercedes escolheu para o País o CLA 250, com a mesma versão de motor 2.0 turbo que já está no A 250. O carro será lançado no início de outubro.

Antes dele, entre o fim deste mês e o início do próximo, a Mercedes levará ao Brasil os novos cupê e conversível do Classe C, que ganharam a reestilização já vista no sedã. Ambos serão vendidos na versão C 300.

Viagem feita a convite da Mercedes-Benz


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”