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Nissan Frontier S tem novos acessórios de concessionária
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Nissan Frontier S tem novos acessórios de concessionária

A versão de entrada Frontier S ganhou novas opções de sistemas de som e rebatimento automático para o espelho externo direito

Redação

05 de ago, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Versão de entrada não traz sistema de som de fábrica
Crédito:Foto: Nissan/Divulgação
frontier

A Nissan apresentou dois novos acessórios originais para a versão S da picape Frontier. Com apenas itens básicos e voltada ao trabalho, a picape recebeu novas opções de sistemas de som da Pioneer. A instalação é feita nas concessionárias da marca.

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O modelo também pode receber um módulo que comanda o espelho retrovisor externo direito. O sistema movimenta o espelho para baixo quando o motorista engrena a ré, para ajudar em manobras de estacionamento. O dispositivo ajuda a manter uma distância segura entre o pneu e a guia, sem risco de raspar a roda. O módulo custa R$ 221, sem a instalação.

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O rádio de entrada, MVH-S218BT, tem tamanho padrão, conexão Bluetooth e entrada USB. A Nissan sugere o preço de R$ 418, sem a instalação, que pode ser cobrada à parte pela concessionária.


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A outra opção de som é a central multimídia AVH-Z5280TV. Tem tela sensível ao toque de sete polegadas. O sistema tem suporte às plataformas Android Auto e Apple CarPlay. Há entradas para CD e USB e é possível conectar o streaming de música Spotify diretamente na central multimídia via Bluetooth. O aparelho custa R$ 2.090 nas concessionárias da marca.


Frontier básica

A Frontier S é a versão de entrada da picape feita na Argentina. O modelo custa R$ 137.550 e tem como principal diferença das demais variantes o trem de força. Ela é a única com apenas um turbo no motor 2.3 de quatro cilindros. O câmbio manual tem seis velocidades. Com isso, a potência caiu de 190 para 160 cv. O torque baixou de 45,9 para 41 mkgf. Contudo, ela manteve a tração 4×4 com acionamento por seletor eletrônico.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”