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BMW i3 tem nova versão de topo elétrica
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BMW i3 tem nova versão de topo elétrica

Novo i3 BEV Full custa R$ 237.950 e traz lista extensa de equipamentos de série

Redação

05 de ago, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Inmetro
Elétrico BMW i3 é o mais econômico do Brasil e tem consumo equivalente a 47,7 km/l na cidade
Crédito:BMW/Divulgação
i3

A BMW lançou no Brasil uma nova versão de topo do elétrico i3, a BEV Full. A variante é a mais cara do i3 equipado apenas com motor elétrico. Acima dela há apenas a REX Full, com o mesmo pacote de equipamentos, mas com o extensor de autonomia a gasolina. O i3 BEV Full custa R$ 237.950.

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A nova versão é muito bem equipada. Há itens como faróis de LED, teto de cristal, rodas de 19 polegadas e abertura das portas sem uso da chave. O sistema de som tem alto-falantes da Harman Kardon. O acabamento inclui revestimento de couro e madeira de eucalipto no painel

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Há ainda o pacote Driving Assistant Plus, com sensores de faixa de rolamento, tráfego cruzado e colisão iminente traseira e frontal. O modelo também tem monitoramento remoto e um sistema que informa ao motorista a necessidade de manutenção do veículo. O BMW Teleservices é comum a vários carros da marca e é uma das razões pelas quais os BMW não têm intervalos fixos de revisões. É o carro que “decide”, em função de dados como forma de conduzir do motorista, por exemplo.


A versão tem o mesmo motor das demais. São 170 cv e 25,5 mkgf entregues às rodas traseiras. A autonomia chega a 335 quilômetros entre as recargas. Segundo a BMW, o i3 acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e a velocidade máxima é de 150 km/h.

Autonomia estendida

A configuração BEV é diferente do i3 REX, que conta com o mesmo motor elétrico, mas baterias menores, de 94 Ah. Com elas, o i3 roda 235 km, mas ganha 150 km extras com o motor a gasolina. O propulsor é instalado sob o porta-malas.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”